quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Sobre o Câncer de Pele Melanoma

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O melanoma é um câncer que se origina e desenvolve nos melanócitos. Como a maioria das células do melanoma produz melanina, geralmente os tumores são de cor marrom ou preta. No entanto, alguns melanomas não são pigmentados, podendo ser de cor rosa, bege ou branco.
O melanoma pode se desenvolver na pele de qualquer parte do corpo, mas é mais propenso a aparecer em locais como o tronco (local mais comum em homens), as pernas (local mais frequentemente nas mulheres), o pescoço e o rosto.
Pessoas com pele mais pigmentada têm um risco menor de melanoma nos locais mais comuns, mas qualquer pessoa pode desenvolver esse tipo de câncer nas palmas das mãos, plantas dos pés, e sob as unhas. Os melanomas nessas áreas respondem por uma porcentagem muito maior de casos em pessoas de raça negra do que em pessoas de raça branca.
Melanomas também podem se formar em outras partes do seu corpo, como olhos, boca, órgãos genitais e região anal, mas estes são muito menos frequentes do que o melanoma da pele.
O melanoma é menos comum do que o câncer de pele não melanoma de células escamosas e basocelular, mas é mais agressivo. Assim como o basocelular e o de células escamosas, o melanoma é quase sempre curável em seus estágios iniciais. Mas, é muito provável que se dissemine para outras regiões do corpo se não for diagnosticado precocemente.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Porque 1° de Dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids?

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O Dia Mundial da Luta Contra AIDS é um dia que, cada ano, deve servir para desenvolver e reforçar o esforço mundial da luta contra a AIDS. O objetivo deste dia é estabelecer o entrelaçamento de comunicação, promover troca de informações e experiências, e de criar um espírito de tolerância social.
O Dia Mundial da Luta Contra a AIDS dá a ocasião de se falar da infecção por HIV e da AIDS, de se ocupar das pessoas infectadas pelo HIV e das doenças da AIDS, e de se saber mais sobre esta doença. Este dia internacional de ação coordenada contra a AIDS constitui já um evento anual na maior parte dos países.
Evocando as atividades de luta já em curso e encorajando novas iniciativas, o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS contribui para edificar uma ação durável contra a AIDS.
A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre uma das doenças que mais mata no mundo: a AIDS.
Não apenas informar as pessoas sobre os sintomas, perigos e formas de se prevenir da doença, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS também tem a função de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores de HIV - vírus humano de imunodeficiência - sofrem na sociedade por causa da doença.
A sigla AIDS vem do inglês Acquired immunodefiecience syndrome, que em português significa “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”.
O vírus da AIDS (HIV) destrói as células brancas do organismo, responsáveis em proteger e combater doenças no corpo humano.
Com a destruição das defesas do organismo, o corpo fica bastante fragilizado e propício a ser atacado por inúmeras doenças, como pneumonias, infecções, herpes e até mesmo alguns tipos de câncer.
A AIDS pode ser transmitida através do contato de fluídos corporais do infectado com o sangue de uma pessoa saudável, por meio de relações sexuais sem preservativo (camisinha), transfusões de sangue ou compartilhamento de seringas e agulhas.
Atenção: beijos de língua, abraços ou contatos com a pele da pessoa portadora de HIV não transmite a doença!
A doença não tem cura, mas pode ser tratada com coquetéis antiaids, quando diagnosticada a tempo, melhorando a qualidade de vida do infectado.

Origem do Dia Mundial da Luta contra a AIDS

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), em uma Assembleia realizada em outubro de 1987.
O governo brasileiro, através do Ministério da Saúde, começou a promover campanhas de apoio ao Dia Internacional de Luta contra a AIDS desde 1988.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Vem aí o Dezembro Laranja, mês de prevenção ao câncer da pele!

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Com a mensagem “Se exponha mas não se queime”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia enfatiza a importância de hábitos cotidianos para a prevenção ao câncer da pele
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), todos os anos surgem mais de 176 mil casos de câncer da pele, o de maior incidência no país. Atenta a esse alto índice, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desenvolve, desde 2014, o movimento Dezembro Laranja, com a promoção de uma série de iniciativas de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, incluindo a importância da fotoproteção para a redução dos riscos. Este ano, pela primeira vez, a campanha continua durante todo o verão, trazendo diferentes ações na internet, ruas, praias e parques.
Sob o slogan “Se exponha mas não se queime”, a campanha pretende conscientizar e educar as pessoas sobre os riscos do câncer da pele decorrentes da exposição excessiva ao sol sem proteção, lembrando que filtro solar não é o único cuidado contra a radiação ultravioleta. A mensagem visa atingir, sobretudo, quem trabalha sob o sol ou ao ar livre e as pessoas em seu cotidiano profissional e em momentos de lazer.
“Queremos divulgar para a grande população, especialmente para os trabalhadores que desempenham suas funções expostos ao sol, como carteiros, vendedores ambulantes, operários da construção civil, feirantes e outros, esse conjunto de atitudes, essenciais para que essa exposição prolongada não traga problemas de saúde”, afirma o presidente da SBD, José Antonio Sanches.
A recomendação é de que usem equipamentos de proteção individual (EPI): chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo e protetores solares com fator mínimo de proteção solar (FPS) 30. A hidratação constante também faz parte dessas medidas fotoprotetoras, sem esquecer de evitar os horários de maior insolação: de 10h às 16h.
Entre as iniciativas previstas, estão a divulgação de peças publicitárias na internet (Facebook, Instagram e site), com concentração durante o mês de dezembro, que alertam sobre a incidência do câncer da pele. As peças virão marcadas com a hashtag #DezembroLaranja e #ControleoSol. O público interessado poderá divulgar a campanha nas redes sociais, customizando a foto de perfil, postar o texto com fundo laranja no Facebook ou usar o filtro laranja do Stories no Instagram.
Assim como em anos anteriores, personagens e lideranças em suas áreas de atuação participarão do movimento vestindo a cor laranja e monumentos nacionais serão iluminados com a cor símbolo da campanha, frisando o compromisso com a prevenção e medidas protetoras.
Para saber mais sobre a campanha, acesse: www.dezembrolaranja.com.br
Mutirão nacional de atendimento, prevenção e combate ao Câncer da Pele acontece no dia 2 de dezembro
A primeira ação do Dezembro Laranja ocorrerá no dia 2 de dezembro, sábado (de 9 às 15h), quando cerca de três mil dermatologistas voluntários prestarão atendimento, esclarecimento e aconselhamento quanto à importância de adotar medidas preventivas. As consultas serão realizadas, gratuitamente, em cerca de 130 postos de atendimento em todo o Brasil.
Para conhecer os postos de atendimento, acesse: http://www.sbd.org.br/controleOsol/exame-preventivo-gratuito/
Essa é a 18a edição da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo Sergio Palma, vice-presidente da SBD, “é um dia de voluntariado no qual queremos reforçar a importância da proteção diária para prevenção, além de alertar que a identificação precoce do câncer da pele aumenta as chances de cura e evita danos ou mutilações mais profundas”, declara o médico.
Desde a sua implementação, em 1999 a campanha da SBD atingiu 566.873 pessoas. Em 5 de dezembro de 2009, a SBD recebeu a certificação do Guinness World of Records por ter promovido a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia, e a maior campanha mundial de prevenção ao câncer da pele, com mais de 34 mil atendimentos em diferentes regiões do Brasil.
Sobre o câncer da pele
O câncer da pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o tipo de câncer da pele mais incidente é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberto no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
Em todos os tipos, a exposição excessiva e sem proteção ao sol é a principal causa de câncer da pele. O câncer da pele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza.
A regra do ABCDE ajuda na suspeita de uma lesão maligna e sinaliza que um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia deve ser procurado.
ABCDE da pinta:
Assimetria: A metade da pinta não “casa” com a outra metade. Pintas perigosas ou melanomas tendem a ter uma assimetria de cores e forma.
Bordas: Lesões malignas apresentam bordas irregulares, dentadas ou com sulcos, com interrupção abrupta na pigmentação da margem.

Cor: A coloração não é a mesma em toda pinta. Lesões muito escuras ou que apresentem diferentes tons em uma mesma lesão devem ser avaliadas, pois podem indicar malignidade.
Diâmetro: Lesões que crescem rápido de diâmetros, principalmente aquelas maiores que 6 milímetros levam a uma suspeita maior de lesão maligna.
Evolução: Toda pinta que mudar (mudança de cor, formato, tamanho e relevo) em curto período de tempo (1 a 3 meses) deve ser examinada por um dermatologista.
Outra forma de avaliar o risco da doença é através da “Calculadora de Risco para Câncer da Pele”, também disponível no site - http://www.sbd.org.br/controleOsol/calculadora/
A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que as pessoas se examinem com periodicidade, consultando um dermatologista em caso de suspeita. Também é importante que se examine familiares, pois muitas vezes os cânceres podem aparecer em regiões que não conseguimos ver sozinhos. Ao se expor, é importante que as áreas descobertas estejam protegidas, mesmo em dias frios e nublados.
Previna-se
– Evite o sol entre 10h e 16h
– Aplique o protetor solar diariamente (fator de proteção de no mínimo 30) e repita a aplicação a cada 2 horas
– Use camiseta, chapéu de abas largas, sombrinha e guarda-sol
– Não se esqueça dos óculos escuros, de preferência com lentes de boa qualidade

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Câncer de Próstata diagnosticado no inicio pode ter 90% de chance de cura

O Câncer de Próstata é o segundo que mais mata o homem, ficando atrás apenas
do câncer de pulmão.
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Um em cada sete homens no Brasil terá câncer de próstata. Essa é a doença mais comum entre os homens que já passaram dos 50 anos e mata um brasileiro a cada meia hora. Por isso, é muito importante fazer os exames periódicos.Segundo o oncologista Fernando Maluf, quem faz o exame tem de 80% a 90% de chance de cura. O urologista Miguel Srougi explicou no Bem Estar desta segunda-feira (6) qual o melhor método para diagnosticar um tumor (PSA ou toque retal) e falou sobre reposição hormonal.O câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens, ficando atrás somente do câncer de pulmão. Nas fases iniciais, ele não dá sintomas, mas com o tempo o tumor cresce e pode provocar sangramento, obstrução do jato urinário e dor pélvica.O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida pelo tecido prostático normal ou pelo tumor. Ele é medido através de exame de sangue, que deve ser feito anualmente por homens a partir dos 50 anos, pois é um marcador importante para o diagnóstico de câncer de próstata. No entanto, ele deve ser feito sempre em conjunto com o exame físico (toque retal), porque ele não é 100%. O PSA não elimina exame de toque retal.Homens que pensam em fazer reposição hormonal precisam fazer o exame de PSA e toque retal para descartar a possibilidade de câncer. O urologista lembra que a testosterona não causa o câncer, mas acelera o crescimento de quem já tem um câncer.Os homens devem começar a monitorar a próstata a partir dos 50 anos. Pessoas com histórico familiar ou homens negros devem começar a partir dos 45 anos. Quem faz exames periódicos tem de 80% a 90% de chance de cura e quando a descoberta vem tarde, as chances caem para 30%.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Novembro Azul: câncer de próstata pode levar à infertilidade

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O câncer de próstata é o 2 º tumor mais comum em homens brasileiros; técnicas de reprodução assistida podem auxiliar homens que ainda desejem ter filhos após diagnosticada a neoplasia.


O câncer de próstata?— a doença acometeu cerca de 61 mil homens no ano de 2016 no Brasil, segundo dados do INCA (Instituto nacional do Câncer), pode levar a infertilidade. Isto acontece porque a neoplasia e os tratamentos possíveis, como radio, hormonioterapia e ou quimioterapia afetam a função da glândula masculina, responsável por produzir compostos importantes do líquido seminal que nutre os espermatozoides. 
Além disso, a depender do caso, o médico especialista pode indicar a retirada cirúrgica da glândula. “Sem a próstata, a produção do líquido seminal é afetada, ou seja, o homem fica infértil. Em casos em que não é preciso retirar a glândula, o tratamento pode eliminar a produção dos espermatozoides”, explica o urologista Joseph Monteiro, certificado em reprodução assistida pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).? 
O médico afirma que, em ambos os casos, as técnicas de reprodução assistida podem permitir que o homem que deseja ser pai tenha a sua fertilidade preservada. “Uma possibilidade é congelar o semen em uma clínica de reprodução, antes da radioterapia. Nos casos cirúrgicos, além da possibilidade do congelamento antes da cirurgia, ainda é possível obter posteriormente os espermatozoides diretamente do testículo para o processo de fertilização in vitro, no qual o óvulo é fecundado no laboratório e o embrião é transferido para o útero”, exemplifica.?? 
A DOENÇA –?O câncer de próstata é o segundo tumor mais frequente em homens no Brasil, ficando atrás apenas dos tumores de pele. Apesar de ser uma doença mais frequente após os 65 anos de idade, estão aumentando os casos a partir dos 50 anos de idade. “Acredita-se que essa redução da idade é causada por equipamentos de exame mais sensíveis, mas também por conta da maior conscientização do risco do câncer prostático através de campanhas, como por exemplo, o Novembro azul. Com isso, e o aumento da expectativa de vida na população, é possível detectar a doença em pacientes que ainda desejem ter filhos. Por isso é importante que saibam da possibilidade de optar pela reprodução assistida, antes mesmo que se inicie o tratamento”, reforça.
Em sua fase inicial, quando o tratamento curativo é possível, o câncer de próstata é uma doença silenciosa, praticamente sem sintomas. Com seu avanço podem surgir dificuldade em urinar, perda do controle urinário, vontade frequente de urinar, principalmente à noite, sangramento ao urinar ou ao ejacular. Em casos mais avançados, podem surgir sinais como a obstrução do aparelho urinário, dores abdominais, perda de peso e apetite, anemia, cansaço e dores ósseas. 
DIAGNÓSTICO –?De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). 
“Homens com histórico familiar de câncer de próstata ou negros (em que a doença costuma ser mais agressiva), devem procurar um urologista após os 45 anos. Para os demais, a idade inicial é 50 anos. Nessa fase, é possível suspeitar da doença por meio de exames de sangue (dosagem de PSA), toque retal e confirmar seu diagnóstico por biópsia, quando indicado”, conclui.? 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

OUTUBRO ROSA 2017: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE


Uma campanha mundial chamada Outubro Rosa, acontece todos os anos especialmente no mês de outubro e visa conscientizar a população feminina, mas também a sociedade em geral, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Com o laço cor de rosa como símbolo, a campanha começou em 1990 com a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York. De fato, ainda hoje muitas localidades do mundo ainda comemoram com uma corrida, inclusive no Brasil, algumas cidades como Teresina e Ribeirão Preto, entre outras, estão organizando corridas e maratonas pela conscientização do câncer de mama.

Fique de olho na programação da sua cidade pois, neste mês de outubro, muitas prefeituras agilizam consultas, promovem campanhas, chamam a população para eventos de conscientização e prevenção. 
No ano passado, para conscientizar a população, o coletivo de artes Opni em parceria com a Colorgin Arte Urbana, em ação realizada pela Fundação Laço Rosa, criou um grande mural sobre prevenção do câncer de mama na Vila Flávia, São Mateus, zona leste de São Paulo.
Na ocasião, mulheres receberam informações sobre o câncer o mama, tiraram suas dúvidas sobre prevenção e cura desta doença e puderam doar seus cabelos para confecção de perucas para mulheres em tratamento (a quimioterapia, como se sabe, causa queda de cabelos).

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE

Infelizmente, o câncer de mama vem atingindo cada vez mais as mulheres mais jovens e é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Portanto, pelo menos o autoexame deveria ser rotineiro na vida de toda mulher, enquanto a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos, e até antes ou com mais frequência, dependendo do critério médico. 
Fique de olho nos sintomas:
“O câncer de mama é uma patologia que, se diagnosticada precocemente, tem mais chances de ser tratada e diminui a possibilidade de tratamentos, como a quimioterapia e até a mastectomia”, conforme explicou Fernanda Salum, mastologista do Hospital Universitário de Brasília para o Correio Brasiliense.
Estima-se um crescimento de 5 a 10% de incidência deste tipo de câncer nos últimos 10 anos. Provavelmente uma a cada 10 mulheres tem ou terá câncer de mama, alerta o oncologista Fernando Maluf para o mesmo jornal. Contudo, as taxas de cura são bem altas (95%) quando a doença vem a ser precocemente diagnosticada e esta é a importância da campanha Outubro Rosa.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Outubro rosa: câncer de mama atinge mulheres cada vez mais jovens

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Campanha alerta para a necessidade do diagnóstico precoce da doença na luta pela cura: mamografias e autoexames devem fazer parte da rotina feminina.

Os seios são fontes de várias simbologias em diferentes culturas. Motivo de inspiração e desejo, são também o órgão da amamentação, da feminilidade e do prazer. A mama, contudo, adoece. O câncer é o mal que mais acomete essa glândula — 28% do total de tumores —, sendo o tipo que mais provoca a morte de mulheres no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens. Quanto mais cedo, porém, o diagnóstico, mais chances de cura. A entidade informa que, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.

“O câncer de mama é uma patologia que, se diagnosticada precocemente, tem mais chances de ser tratada e diminui a possibilidade de tratamentos, como a quimioterapia e até a mastectomia”, explica Fernanda Salum, mastologista do Hospital Universitário de Brasília. O tratamento do câncer de mama foi uma dolorosa batalha para a coordenadora parlamentar de relações institucionais Patrícia Goulart, 52 anos, que perdeu duas irmãs para a doença. “Uma delas teve um câncer que não era compatível com o remédio, enquanto a outra apresentou sintomas muito agressivos e não teve tempo. Passei por todas as etapas, começando com o autoexame, e tenho certeza de que as medidas preventivas me fizeram estar aqui hoje”, conta.

Após quase um ano de quimioterapia e recuperação de uma mastectomia para tirar os dois seios, Patrícia finalmente se curou. Hoje, vê as cicatrizes com naturalidade e pretende tatuar flores no local da cirurgia. Nos próximos 10 anos, ela precisa de medicamentos com hormônios. “Mas agora é vida normal. Sou divorciada, saio com frequência, conheço pessoas diferentes e, sim, eu paquero. Tive vergonha, mas hoje tenho orgulho do meu novo modelo de corpo”, comenta. Os lenços que Patrícia usou enquanto estava sem cabelos foram repassados a uma amiga. Hoje, a “sacolinha da sorte” está com a sexta “dona”. “A gente passou de uma para a outra, como um símbolo de luta, mas de sorte também.”

Com o objetivo de chamar a atenção e divulgar histórias como a de Patrícia, surgiu, na década de 1990, no Estados Unidos, a campanha Outubro rosa, hoje difundida em diversos países. No Brasil, a primeira iniciativa partiu de um grupo de mulheres, em 2002, e foi marcada pela iluminação rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo — em 2 de outubro, na comemoração dos 70 anos do encerramento da revolução, o monumento ficou iluminado com a cor da campanha.

Anos mais tarde, entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em diversas cidades. Aos poucos, o Brasil foi ganhado a simbólica cor em todas as capitais e o mês de outubro tornou-se símbolo da luta pela prevenção e tratamento. “A gente vê que, em outubro, aumenta a solicitação por mamografia. A fila cresce e a quantidade de exames, também”, diz Fernanda Salum. O Ministério da Saúde registra um crescimento de 35% na realização de exames, que passou de 3 milhões, em 2010, para 4,1 milhões em 2016. Até julho deste ano, foram realizados um total de 2,1 milhões de testes.
A jornalista Margareth Aparecida Vicente, 56, venceu a doença. Aos 50, quando se submeteu a exames de rotina, recebeu o diagnóstico do tumor, em fase inicial. Ela diz que, no começo, ficou abalada, mas depois resolveu encarar tudo com bom humor. “Eu tinha duas opções: ou fazia o tratamento de mal com o mundo, ou fazia o tratamento de bem com tudo, o que facilitaria muito a minha vida”, ressalta. “Fiquei careca, usava lenços lindos, sempre de batom, sempre de maquiagem, não parei de trabalhar”, afirma, sorridente. No caso de Margareth, os médicos fizeram uma cirurgia chamada quadrantectomia, em que é retirado somente o quadrante onde o tumor está localizado. Quando se pensa na doença, logo vem à mente a retirada total do seio, mas isso não é uma regra. “Se o câncer for pequeno e a mama, não tão pequena, a gente consegue retirar o tumor preservando o seio”, frisa Fernanda Salum.

Na luta pela cura, Margareth percebeu a dificuldade no acesso às informações sobre a doença e na forma como as mulheres lidavam com a situação. Foi então que criou o blog Mama Mia, para falar da experiência e divulgar conhecimento sobre a patologia. “Passa a ser uma missão. O meu blog é para ajudar as pessoas de maneira bem-humorada e descontraída. Eu fazia entrevistas com médicos, esclarecendo o que é mito e o que é realidade”, conta. A partir daí, a jornalista entrou para um grupo de mulheres que têm ou tiveram câncer. Hoje, é coordenadora da turma e já ajudou mais de 4 mil pessoas a passarem pela doença com a cabeça erguida. “Somos todas amigas que se amam, trabalhamos juntas para ajudar mais mulheres, compartilhamos informações que a gente não conversa com o médico, como dicas para cabelo, unha, pele”, relata.

Prevenção

Além da mamografia, o Outubro rosa alerta para a importância do autoexame. Segundo pesquisa do Inca, de 2016, 66,2% das descobertas da doença ocorrem pelas próprias pacientes. O coordenador-geral de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, Fernando Maluf, ressalta a importância do autoexame, mesmo em quem tem menos de 40 anos. “A incidência em mulheres novas vem aumentando”, informa. “A mamografia anual para essas mulheres não é necessária, exceto nos casos de histórico familiar.” Segundo Maluf, uma em cada 10 mulheres tem ou vai ter o tumor. “A incidência vem crescendo entre 5% e 10% nos últimos 10 anos. A população está envelhecendo, e isso (a doença) está muito relacionada à obesidade, ao sedentarismo. Os tumores femininos talvez sejam os que mais têm apresentado crescimento”, adverte.

Os sinais do corpo

Apesar de o câncer ser uma doença, na maioria das vezes, com desenvolvimento silencioso, algumas mulheres sentem mudanças no corpo. Os sintomas incluem nódulo na mama, secreção com sangue pelo mamilo e alterações na forma ou na textura do mamilo ou da mama. O tratamento depende da fase do tumor. Pode incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

“Envolve, na maioria, cirurgia e radioterapia. Em 70% dos casos, também são feitos tratamentos anti-hormonais”, explica o coordenador-geral de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, Fernando Maluf. Esses procedimentos se tornam mais complicados conforme o estágio do tumor. “Quando está avançando e é agressivo, ou quando a mulher não faz acompanhamento, a taxa de cura cai para 50%, 40%.”

É consenso entre especialistas e mulheres curadas que a doença não deve ser encarada como um bicho de sete cabeças. Em 19 de outubro, é comemorado o Dia Internacional contra o Câncer de Mama, que, mais uma vez, lembra a todas de cuidar da própria saúde.

“A incidência vem crescendo entre 5% e 10% nos últimos 10 anos. A população está envelhecendo, e isso (a doença) está muito relacionada à obesidade, ao sedentarismo”
Fernando Maluf, médico oncologista

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

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O que são linfomas?

Linfomas são um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. São mais de 60 diferentes tipos de câncer. De forma simples, podemos dizer que se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH).

Quais as principais diferenças entre os dois tipos?

A diferença entre o linfoma de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin está nas características das células malignas. Quem faz essa diferenciação é o médico patologista olhando ao microscópio.
Via de regra, o linfoma de Hodgkin (LH) tem melhor prognóstico. Os casos avançados podem ser curados em cerca de 70% das vezes. Inclusive, os LH localizados e em suas fases iniciais apresentam uma taxa de cura  excepcionalmente boa, ultrapassando os 90%.
Os linfomas não-Hodgkin, embora composto por mais de 60 tipos de diferentes cânceres, podem ser separados em dois grupos básicos de comportamento clínico: os agressivos, de crescimento rápido, e os indolentes, de crescimento lento. Os primeiros, quando tratados adequadamente, têm chance de cura ao redor de 70%.
Os indolentes são considerados incuráveis, sendo que muitas vezes optamos apenas pelo acompanhamento, sem um tratamento específico. Quando o paciente começa a apresentar sintomas da doença, aí sim entramos com o tratamento. O objetivo é utilizar um que seja efetivo, mas, ao mesmo tempo, que cause poucos efeitos colaterais – dessa forma, o paciente pode ter uma longa sobrevivência com excelente qualidade de vida. Nos pacientes com linfomas indolentes que apresentam características piores, a sobrevida é ao redor dos 6 ou 7 anos. No entanto, naqueles de melhores características a sobrevida pode ser superior a 10 anos.

Já se sabe o que causa o surgimento da doença?

A causa da expressiva maioria dos linfomas é desconhecida. Alguns linfomas podem surgir em pacientes com deficiências imunológicas, como a AIDS e uso de drogas imunossupressoras. Em outras situações, podem ser decorrentes de infecções, como o vírus EBV, o vírus HTLV-1 e a bactéria Helicobacter Pylori.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

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Em 1º de julho teve início a Campanha Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço, conhecida como JULHO VERDE. O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia mais comum no mundo. A incidência global chega a 780 mil novos casos por ano. O câncer da laringe (pregas vocais ou cordas vocais) corresponde a 25% dos tumores diagnosticados nessa região e 2% de todas as doenças malignas. Segundo dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer, em 2015 foram registrados no Brasil 6.870 casos de câncer de laringe em homens e 770 em mulheres. A estimativa para 2016 é que sejam computados 7.350 novos casos, sendo 6.360 em homens e 990 em mulheres.
A ocorrência pode ser na laringe supraglótica, na glote e ou na subglote. Aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 na laringe supraglótica (acima das cordas vocais). O tipo histológico mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide. Estudos apontam que há uma nítida associação entre a ingestão excessiva de álcool e o tabagismo com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores, sendo o tabagismo o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe.
“O álcool e o tabaco são os maiores inimigos da laringe. Fumantes têm 10 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de câncer. Em pessoas que associam o fumo e bebidas alcoólicas, esse número sobe para 43. Má alimentação, estresse e mau uso da voz também são prejudiciais”, explica o médico cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Erivelto Volpi, membro do Comitê Internacional da Campanha Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço da International Federation of Head and Neck Oncologic Societies.
O sintoma mais comum é a rouquidão persistente e sem causa aparente. “A rouquidão proveniente de tumores é diferente da rouquidão relacionada ao esforço vocal ou à laringite ligada a processos gripais, pois não vem acompanhada de febre ou dor, é progressiva e persiste”, alerta Dr. Erivelto.
Caso não haja tratamento na fase inicial do câncer, a rouquidão pode evoluir para dor durante a deglutição (ato de engolir) e falta de ar. Na fase mais avançada, podem aparecer nódulos no pescoço.
De acordo com a localização e a extensão do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia. Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais, já que a terapêutica dos cânceres da cabeça e do pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. A laringectomia total (retirada da laringe) implica na perda da voz fisiológica e em traqueostomia definitiva (abertura de um orifício artificial na traqueia, abaixo da laringe). “Como a preservação da voz é importante na qualidade de vida do paciente, algumas vezes a radioterapia pode ser empregada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate, quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor”, esclarece Dr. Erivelto Volpi.
Principais sintomas do câncer de laringe:
Alterações na Voz e Rouquidão não associadas à processos gripais
Ferida na garganta que não cicatriza
Tosse constante
Dor ao engolir
Dor de ouvido.
Dificuldade para respirar
Perda de peso
Nódulo ou massa no pescoço

Fonte para entrevista
Dr. Erivelto Volpi – membro do comitê científico internacional da Campanha Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço (Julho Verde), da International Federation of Head and Neck Oncologic Societies. Dr. Erivelto é médico da Disciplina de Cirurgia de Cabeça do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor da disciplina de cirurgia de cabeça e pescoço da UNINOVE.

terça-feira, 27 de junho de 2017

MEDULA ÓSSEA

Como é Feita a Doação


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– A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas.
– A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções.
– O procedimento leva em torno de 90 minutos.
– A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
– Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.
– Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana após a doação.
Há outro método de doação chamado coleta por aférese. Neste caso, o doador faz uso de uma medicação por cinco dias com o objetivo de aumentar o número de células-tronco (células mais importantes para o transplante de medula óssea) circulantes no seu sangue. Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue da veia do doador, separa as células-tronco e devolve os elementos do sangue que não são necessários para o paciente. Não há necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os procedimentos feitos pela veia.
A decisão sobre o método de doação mais adequado é exclusiva dos médicos assistentes, tanto do paciente quanto do doador, e será avaliada em cada caso.
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quarta-feira, 14 de junho de 2017

 Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho.
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O objetivo desta data é homenagear a todos os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato, que é responsável pelo salvamento de milhares de vida.
A data foi criada por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, e a data foi escolhida em homenagem ao dia de nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.

Quem pode doar sangue?

Para doar sangue, a pessoa deve estar enquadrada dentro de algumas características específicas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS):
  • Homem ou mulher;
  • Entre 16 e 68 anos;
  • Ter acima de 50 quilos;
  • Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
  • Estar bem alimentado e descansado;
  • Esperar entre 90 e 180 dias após o parto para mulheres grávidas;
  • Se estiver gripado, esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar;
  • Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para voltar a doar sangue. Os homens devem esperar 60 dias até uma nova doação.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

31 de Maio – Dia Mundial de Combate ao Fumo



De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente morrem três milhões de pessoas por ano em função do cigarro. Para vencer a guerra contra o fumo e evitar as doenças por ele causadas, sendo estas mais de 50 diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas, devido a isso, atitudes mais enérgicas devem ser tomadas”.
PORQUE FUMAR NÃO É INTELIGENTE:
Só no Brasil o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas.
As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo.

CONHEÇA UM CIGARRO POR DENTRO:
– A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.
– O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.
– O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.
– A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.
Por tudo isso, vamos nos unir contra o fumo:
– Evite a primeira tragada;
– Não fume na frente de crianças;
– Evite pessoas e situações que o façam fumar. Resista aos que lhe oferecem cigarro, diga sempre “EU NÃO FUMO”;
– Para quem deseja parar é bom saber que os sintomas ruins após a parada são piores na primeira semana, mas são temporários, devendo desaparecer no máximo em 3 semanas.
Cada vez mais o cerco se fecha contra o Tabagismo
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o país, públicos ou privados. Segundo o Artigo 2o da Lei 12.546, publicada no Diário Oficial da União, é proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, privado ou público.
A Lei 9.294, de 15 de julho de 1996, alterada pela presidenta Dilma, permitia o fumo “em área destinada exclusivamente a esse fim, isolada e com arejamento conveniente”.
“Considera-se recinto coletivo o local fechado, de acesso público, destinado a permanente utilização simultânea por várias pessoas”, diz o parágrafo 3o do Artigo 2o.
Já o Artigo 3o proíbe a propaganda comercial desses produtos, sendo permitida apenas a exposição nos locais de venda, desde que acompanhada de mensagens de advertência sobre os problemas provocados pelo fumo. O texto determina ainda que as mensagens ao consumidor sejam inseridas, de forma simultânea ou rotativa, “de forma legível e ostensivamente destacada”, em 100% da face posterior e de uma das laterais da embalagem.

A VERDADE SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O CIGARRO E O CÂNCER

O CIGARRO

O cigarro é uma droga lícita cuja composição contém aproximadamente 4 mil substâncias, dentre as quais é possível citar os seguintes compostos químicos: butano, arsênico, monóxido de carbono e cianido, além da famosa nicotina, responsável pelo vício químico da droga. Dentre os elementos encontrados no cigarro, há substâncias tóxicas utilizadas para criar inseticidas e pesticidas. Tudo isso é consumido quando uma pessoa fuma, ainda que seja apenas um único cigarro.

A RELAÇÃO ENTRE CIGARRO E CÂNCER

O corpo humano possui uma capacidade autorrenovadora: ele retira células mortas e produz novas células para se recompor. A ciência comprova que, quando alguém consome cigarros durante muito tempo, as novas células são afetadas pela fumaça e pelas substâncias cancerígenas do cigarro. Isso causa a mutação das células que, ao se renovarem, geram câncer.
Além disso, a ingestão de substâncias tóxicas diminui a imunidade. O corpo humano é constante atacado por vírus e bactérias que podem prejudicar o funcionamento de todo o sistema corporal. Dessa forma, a baixa imunidade pode auxiliar no surgimento de doenças que alteram a produtividade das células de um determinado tecido, causando várias doenças.
O hábito de fumar não é garantia de que alguém desenvolverá câncer, mas há um aumento considerável em relação aos riscos. A genética de uma pessoa diz que ela tem cerca de 15% de chance de desenvolver câncer de pulmão. No entanto, se ela for fumante, esse percentual sobe para 80%. Considerando essa estatística, o fumante deve se perguntar: vale a pena arriscar a vida em troca do fumo?
De acordo com o ministério da saúde, como fonte o site do Instituto Nacional do Câncer, o cigarro é responsável por mais de 200 mil mortes por ano no Brasil: cerca de 23 pessoas  morrem por hora devido ao cigarro.
Além do câncer de pulmão, o hábito de fumar causa outras doenças, como câncer de boca, câncer de laringe, câncer de estômago, leucemia, infarto, renite alérgica, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias, bronquite, trombose vascular e impotência sexual.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

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O dia 28 de maio é de extrema importância para as mulheres. A data marca duas lutas para a saúde feminina, o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Ambas têm como objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres.
As mulheres já são maioria no Brasil. Segundo o último censo do IBGE, elas representam 51 % da população brasileira. Com o aumento da expectativa de vida delas, é ainda mais importante prestar atenção à saúde nas diferentes fases da vida. Por isso, é fundamental manter os exames preventivos sempre em dia.
A morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais. Hipertensão, hemorragia, as infecções puerperais, as doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto e puerpério e o aborto são as cinco principais causas de morte materna.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil e mais dez países latino-americanos conquistaram avanços significativos na redução de mortes relacionadas à gravidez ou parto de 1990 a 2013. Mundialmente, taxas também estão em queda, embora doenças crônicas e outras condições médicas pré-existentes ainda sejam um problema grave. O Brasil reduziu sua taxa de mortes maternas em 43% desde a década de 90.
Entre os programas instituídos pelo Ministério da Saúde para melhor a atenção durante a gestação está a Rede Cegonha. O programa tem o objetivo de proporcionar saúde, qualidade de vida e bem estar às mulheres durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida, além de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério. Atualmente a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 municípios, alcançando 2,6 milhões de gestantes.
Entre as ações do programa está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, em um ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente e ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor. Os Centros de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto, oferecendo as gestantes um ambiente mais adequado, privativo e um atendimento centrado na mulher e na família.
A Caderneta da Gestante também é um instrumento fundamental para o cuidado. Nela devem estar registradas as informações de acompanhamento da gestação e deve ser parte essencial do processo de trabalho dos profissionais de saúde, sendo utilizada em todas as consultas do pré-natal. As informações inseridas na caderneta podem apoiar o diálogo entre a equipe de saúde e a gestante na preparação para o parto e a amamentação

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Dia Mundial do Câncer de Ovário é celebrado em 8 de maio e visa alertar mulheres sobre os sintomas da doença

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       No dia 8 de maio de 2013 será celebrado o primeiro Dia Mundial do Câncer de Ovário. Nesta data, 26 ONGs, de 17 países diferentes, vão se unir para disseminar informação às suas comunidades sobre os fatores de risco e sintomas da doença. O grande objetivo é conscientizar mulheres sobre a importância de procurar o médico – rapidamente - caso algum dos sintomas seja identificado. A iniciativa, porém, visa atingir também mulheres que vivem com a doença, além de amigos e familiares de pacientes. Para esse público, o grande objetivo é criar uma comunidade de apoio e troca de informações.
Por ano, tem-se aproximadamente 250 mil novos diagnósticos de câncer de ovário ao redor do mundo e, desses, 140 mil são fatais, levando mulheres ao óbito principalmente em decorrência da detecção tardia. No Brasil esse número é de aproximadamente 6.200 mil novos casos por ano.
       Estatísticas mostram que apenas 45% das mulheres com câncer de ovário tem chances de sobreviver por 5 anos após o diagnóstico, enquanto, para pacientes de câncer de mama, esse número sobe para 89%.
       Em decorrência deste cenário crítico, foi criado o Dia Mundial do Câncer de Ovário.
Segundo Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia e uma das responsáveis pela idealização da data, reunir ONGs do mundo todo e disseminar informação sobre a doença é uma iniciativa primordial, que dá ao câncer de ovário, finalmente, o destaque necessário. Para ela, quando as pessoas se reúnem em uma mesma causa, resultados positivos são certeiros. Para Luciana, "chegou a hora de darmos visibilidade a essa doença séria e silenciosa que é o câncer de ovário e dessa forma, salvarmos a vida de muitas mulheres”.
No Brasil, a campanha é liderada pelo Instituto Oncoguia e conta com a participação de outras ongs como AMUCC em Florianópolis e Viva Maria em Salvador.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Dicas para a alimentação durante o tratamento do câncer de mama

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A alimentação é fundamental para a saúde, principalmente para quem está em tratamento de um câncer de mama. Entretanto, a quimioterapia e radioterapia podem afetar o apetite devido aos efeitos colaterais. Embora o médico possa prescrever medicamentos para combater esses desconfortos, é possível também adotar algumas estratégias alimentares para amenizá-los.
Hoje vamos falar sobre os sintomas mais comuns em pacientes que passam por tratamentos quimioterápicos: os enjoos e os vômitos. O enjoo pode durar mais que uma semana depois da quimioterapia.
O ideal é evitar comer até o enjoo e os vômitos cessarem. Para aliviar, tome pequenos goles de água gelada. Mastigar um pedaço pequeno de gengibre também pode ajudar. Depois que você se sentir melhor, é preciso repor os líquidos perdidos. Um caldo leve de legumes com frango, uma bebida isotônica, sucos naturais, água de coco e gelatina são boas sugestões. Porém, procure consumir alimentos sólidos assim que possível, pois uma dieta maisDescrição: http://i2.wp.com/cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png?resize=10%2C10 líquida não oferece para o corpo todos os nutrientes necessários.
Outro ponto importante com relação ao enjoo ligado ao tratamento do câncer de mama é que alguns cheiros, inclusive o da comida, podem desencadear o sintoma. Desta maneira, a ideia é contar com pessoas que possam fazer a sua comida. Aproveite também para comer fora de casa, pois outros temperos e sabores diferentes podem abrir seu apetite.
Lembre-se de manter-se hidratada, consumindo por volta de oito copos de água por dia ou mais. A cada acesso de vômito, procure tomar alguns goles de água gelada.
Dicas de quando e o que comer quando você está enjoada:
·         Pequenas porções regulares: O ideal é comer pequenas porções de alimentos em intervalos menores, totalizando de 6 a 8 refeições por dia.
·         Morno é melhor: Evite consumir os alimentos muito quentes, pois o cheiro e o gosto tendem a ser mais intensos. A temperatura ambiente é ideal.
·         Ar fresco: Procure fazer suas refeições em um local mais arejado e fresco, pois o calor piora o mal estar estomacal.
·         Enxague a boca: Faça um bochecho com água antes de comer, pois ajuda a remover possíveis gostos ruins.
·         Comida seca: Uma boa tática para diminuir os enjoos é comer alimentos secos, como bolachas, torradas, cereais, etc.
·         Gelados: Tudo que é gelado também ajuda a reduzir os desconfortos estomacais. Sorvetes de frutas, iogurtes ou frutas geladas, assim como smoothies são ótimas ideias.
·         Evite frituras, doces e gordura: Todas essas preparações podem agravar o enjoo, prefira alimentos mais leves, cozidos, grelhados ou assados.
Lembre-se: A náusea e o vômito são desconfortos passageiros, que cessam com o término do tratamento. Porém, é fundamental alimentar-se bem para a sua recuperação.