quarta-feira, 31 de maio de 2017

31 de Maio – Dia Mundial de Combate ao Fumo



De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente morrem três milhões de pessoas por ano em função do cigarro. Para vencer a guerra contra o fumo e evitar as doenças por ele causadas, sendo estas mais de 50 diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas, devido a isso, atitudes mais enérgicas devem ser tomadas”.
PORQUE FUMAR NÃO É INTELIGENTE:
Só no Brasil o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas.
As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo.

CONHEÇA UM CIGARRO POR DENTRO:
– A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.
– O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.
– O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.
– A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.
Por tudo isso, vamos nos unir contra o fumo:
– Evite a primeira tragada;
– Não fume na frente de crianças;
– Evite pessoas e situações que o façam fumar. Resista aos que lhe oferecem cigarro, diga sempre “EU NÃO FUMO”;
– Para quem deseja parar é bom saber que os sintomas ruins após a parada são piores na primeira semana, mas são temporários, devendo desaparecer no máximo em 3 semanas.
Cada vez mais o cerco se fecha contra o Tabagismo
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o país, públicos ou privados. Segundo o Artigo 2o da Lei 12.546, publicada no Diário Oficial da União, é proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, privado ou público.
A Lei 9.294, de 15 de julho de 1996, alterada pela presidenta Dilma, permitia o fumo “em área destinada exclusivamente a esse fim, isolada e com arejamento conveniente”.
“Considera-se recinto coletivo o local fechado, de acesso público, destinado a permanente utilização simultânea por várias pessoas”, diz o parágrafo 3o do Artigo 2o.
Já o Artigo 3o proíbe a propaganda comercial desses produtos, sendo permitida apenas a exposição nos locais de venda, desde que acompanhada de mensagens de advertência sobre os problemas provocados pelo fumo. O texto determina ainda que as mensagens ao consumidor sejam inseridas, de forma simultânea ou rotativa, “de forma legível e ostensivamente destacada”, em 100% da face posterior e de uma das laterais da embalagem.

A VERDADE SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O CIGARRO E O CÂNCER

O CIGARRO

O cigarro é uma droga lícita cuja composição contém aproximadamente 4 mil substâncias, dentre as quais é possível citar os seguintes compostos químicos: butano, arsênico, monóxido de carbono e cianido, além da famosa nicotina, responsável pelo vício químico da droga. Dentre os elementos encontrados no cigarro, há substâncias tóxicas utilizadas para criar inseticidas e pesticidas. Tudo isso é consumido quando uma pessoa fuma, ainda que seja apenas um único cigarro.

A RELAÇÃO ENTRE CIGARRO E CÂNCER

O corpo humano possui uma capacidade autorrenovadora: ele retira células mortas e produz novas células para se recompor. A ciência comprova que, quando alguém consome cigarros durante muito tempo, as novas células são afetadas pela fumaça e pelas substâncias cancerígenas do cigarro. Isso causa a mutação das células que, ao se renovarem, geram câncer.
Além disso, a ingestão de substâncias tóxicas diminui a imunidade. O corpo humano é constante atacado por vírus e bactérias que podem prejudicar o funcionamento de todo o sistema corporal. Dessa forma, a baixa imunidade pode auxiliar no surgimento de doenças que alteram a produtividade das células de um determinado tecido, causando várias doenças.
O hábito de fumar não é garantia de que alguém desenvolverá câncer, mas há um aumento considerável em relação aos riscos. A genética de uma pessoa diz que ela tem cerca de 15% de chance de desenvolver câncer de pulmão. No entanto, se ela for fumante, esse percentual sobe para 80%. Considerando essa estatística, o fumante deve se perguntar: vale a pena arriscar a vida em troca do fumo?
De acordo com o ministério da saúde, como fonte o site do Instituto Nacional do Câncer, o cigarro é responsável por mais de 200 mil mortes por ano no Brasil: cerca de 23 pessoas  morrem por hora devido ao cigarro.
Além do câncer de pulmão, o hábito de fumar causa outras doenças, como câncer de boca, câncer de laringe, câncer de estômago, leucemia, infarto, renite alérgica, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias, bronquite, trombose vascular e impotência sexual.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

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O dia 28 de maio é de extrema importância para as mulheres. A data marca duas lutas para a saúde feminina, o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Ambas têm como objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres.
As mulheres já são maioria no Brasil. Segundo o último censo do IBGE, elas representam 51 % da população brasileira. Com o aumento da expectativa de vida delas, é ainda mais importante prestar atenção à saúde nas diferentes fases da vida. Por isso, é fundamental manter os exames preventivos sempre em dia.
A morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais. Hipertensão, hemorragia, as infecções puerperais, as doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto e puerpério e o aborto são as cinco principais causas de morte materna.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil e mais dez países latino-americanos conquistaram avanços significativos na redução de mortes relacionadas à gravidez ou parto de 1990 a 2013. Mundialmente, taxas também estão em queda, embora doenças crônicas e outras condições médicas pré-existentes ainda sejam um problema grave. O Brasil reduziu sua taxa de mortes maternas em 43% desde a década de 90.
Entre os programas instituídos pelo Ministério da Saúde para melhor a atenção durante a gestação está a Rede Cegonha. O programa tem o objetivo de proporcionar saúde, qualidade de vida e bem estar às mulheres durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida, além de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério. Atualmente a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 municípios, alcançando 2,6 milhões de gestantes.
Entre as ações do programa está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, em um ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente e ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor. Os Centros de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto, oferecendo as gestantes um ambiente mais adequado, privativo e um atendimento centrado na mulher e na família.
A Caderneta da Gestante também é um instrumento fundamental para o cuidado. Nela devem estar registradas as informações de acompanhamento da gestação e deve ser parte essencial do processo de trabalho dos profissionais de saúde, sendo utilizada em todas as consultas do pré-natal. As informações inseridas na caderneta podem apoiar o diálogo entre a equipe de saúde e a gestante na preparação para o parto e a amamentação

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Dia Mundial do Câncer de Ovário é celebrado em 8 de maio e visa alertar mulheres sobre os sintomas da doença

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       No dia 8 de maio de 2013 será celebrado o primeiro Dia Mundial do Câncer de Ovário. Nesta data, 26 ONGs, de 17 países diferentes, vão se unir para disseminar informação às suas comunidades sobre os fatores de risco e sintomas da doença. O grande objetivo é conscientizar mulheres sobre a importância de procurar o médico – rapidamente - caso algum dos sintomas seja identificado. A iniciativa, porém, visa atingir também mulheres que vivem com a doença, além de amigos e familiares de pacientes. Para esse público, o grande objetivo é criar uma comunidade de apoio e troca de informações.
Por ano, tem-se aproximadamente 250 mil novos diagnósticos de câncer de ovário ao redor do mundo e, desses, 140 mil são fatais, levando mulheres ao óbito principalmente em decorrência da detecção tardia. No Brasil esse número é de aproximadamente 6.200 mil novos casos por ano.
       Estatísticas mostram que apenas 45% das mulheres com câncer de ovário tem chances de sobreviver por 5 anos após o diagnóstico, enquanto, para pacientes de câncer de mama, esse número sobe para 89%.
       Em decorrência deste cenário crítico, foi criado o Dia Mundial do Câncer de Ovário.
Segundo Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia e uma das responsáveis pela idealização da data, reunir ONGs do mundo todo e disseminar informação sobre a doença é uma iniciativa primordial, que dá ao câncer de ovário, finalmente, o destaque necessário. Para ela, quando as pessoas se reúnem em uma mesma causa, resultados positivos são certeiros. Para Luciana, "chegou a hora de darmos visibilidade a essa doença séria e silenciosa que é o câncer de ovário e dessa forma, salvarmos a vida de muitas mulheres”.
No Brasil, a campanha é liderada pelo Instituto Oncoguia e conta com a participação de outras ongs como AMUCC em Florianópolis e Viva Maria em Salvador.