quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Nenhum texto alternativo automático disponível.

O que são linfomas?

Linfomas são um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. São mais de 60 diferentes tipos de câncer. De forma simples, podemos dizer que se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH).

Quais as principais diferenças entre os dois tipos?

A diferença entre o linfoma de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin está nas características das células malignas. Quem faz essa diferenciação é o médico patologista olhando ao microscópio.
Via de regra, o linfoma de Hodgkin (LH) tem melhor prognóstico. Os casos avançados podem ser curados em cerca de 70% das vezes. Inclusive, os LH localizados e em suas fases iniciais apresentam uma taxa de cura  excepcionalmente boa, ultrapassando os 90%.
Os linfomas não-Hodgkin, embora composto por mais de 60 tipos de diferentes cânceres, podem ser separados em dois grupos básicos de comportamento clínico: os agressivos, de crescimento rápido, e os indolentes, de crescimento lento. Os primeiros, quando tratados adequadamente, têm chance de cura ao redor de 70%.
Os indolentes são considerados incuráveis, sendo que muitas vezes optamos apenas pelo acompanhamento, sem um tratamento específico. Quando o paciente começa a apresentar sintomas da doença, aí sim entramos com o tratamento. O objetivo é utilizar um que seja efetivo, mas, ao mesmo tempo, que cause poucos efeitos colaterais – dessa forma, o paciente pode ter uma longa sobrevivência com excelente qualidade de vida. Nos pacientes com linfomas indolentes que apresentam características piores, a sobrevida é ao redor dos 6 ou 7 anos. No entanto, naqueles de melhores características a sobrevida pode ser superior a 10 anos.

Já se sabe o que causa o surgimento da doença?

A causa da expressiva maioria dos linfomas é desconhecida. Alguns linfomas podem surgir em pacientes com deficiências imunológicas, como a AIDS e uso de drogas imunossupressoras. Em outras situações, podem ser decorrentes de infecções, como o vírus EBV, o vírus HTLV-1 e a bactéria Helicobacter Pylori.