sexta-feira, 28 de setembro de 2018


Pacientes No Controle no Outubro Rosa

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 Câncer de mama é inimigo ardiloso, mas não imbatível, diz médica Maira Caleffi, chefe do Serviço Médico de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas". A frase está em um dos maiores tratados de estratégia de todos os tempos, "A arte da guerra", de Sun Tzu, general chinês e filósofo nascido em 544 a.C. É uma lição de disciplina, de valorização do conhecimento, que pode ser aplicada em diversos momentos de superação em nossas vidas.  
O câncer de mama cria essa sensação de guerra entre a pessoa e a doença. Para combatê-lo, portanto, é preciso compreendê-lo e desafiá-lo. Neste Outubro Rosa, a nossa luta é pelo empoderamento dos pacientes. Durante todo o mês _ através da campanha #PacientesNoControle _ incentivaremos a busca de mais informações sobre o tratamento com os médicos, além da participação ativa nas decisões e exigência dos direitos. O enfrentamento é o primeiro passo rumo à recuperação.

Quando o paciente assume as rédeas do seu processo de recuperação e obtém o devido suporte, ele aumenta significativamente suas chances

Engajar pacientes é um desafio de toda a área da saúde. Com tristeza, verificamos que muita gente se apequena perante a doença, com muitas barreiras para entender ou assumir o protagonismo _ mesmo quando existem boas chances de cura e condições adequadas de tratamento. O câncer de mama é também uma guerra psicológica, travada com seus próprios sentimentos e expectativas. O que queremos incentivar é que não há motivação maior do que o domínio de suas possibilidades.
O Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de câncer de mama no Brasil. São 90 casos para cada 100 mil habitantes. Milhares de gaúchas (e algumas dezenas de gaúchos) neste exato momento enfrentam as incertezas da doença e seu tratamento. Podemos _ amigos, familiares e profissionais da saúde _ auxiliá-los a tomar o controle, com empatia e sensibilidade. Mesmo quem está de fora, mas se sensibiliza com a causa, pode ajudar, atuando como voluntário em grupos de apoio de instituições como o Imama (Instituto da Mama do RS).
Quando o paciente assume as rédeas do seu processo de recuperação e obtém o devido suporte, ele aumenta significativamente suas chances. O câncer de mama é um inimigo ardiloso, mas está longe de ser imbatível. #PacientesNoControle são guerreiras e guerreiros que conhecem suas chances e vão em frente, com amor à vida e sem medo de enfrentar cada batalha.



A Importância da nutrição e de hábitos alimentares saudáveis para pacientes com câncer.

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Nutrição é o processo que consiste na absorção e utilização dos nutrientes dos alimentos ingeridos para a realização das funções vitais do organismo. Uma boa nutrição é fundamental para uma boa saúde. 


Comer determinados tipos de alimentos antes, durante e depois do tratamento do câncer, ajuda a fortalecer o organismo, fazendo com que o paciente se sinta melhor e mais disposto. Uma dieta saudável significa comer e beber alimentos que contenham nutrientes importantes que o corpo precisa, para seu funcionamento, como vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, gorduras e água.


Uma boa alimentação pode ajudar não só à manutenção de um corpo saudável, como também pode minimizar os efeitos colaterais durante e após o tratamento. 


Se você não souber como manter uma dieta equilibrada, talvez uma boa idéia seja procurar um profissional para orientá-lo. O nutricionista faz parte da equipe multidisciplinar que atua no tratamento do paciente com câncer. 


O câncer e seus tratamentos podem provocar efeitos colaterais que afetam a nutrição


Os sintomas da doença junto com os efeitos colaterais dos tratamentos, acabam dificultando a realização de uma dieta saudável. Quimioterapia, hormonioterapia, radioterapia, cirurgia, imunoterapia e o transplante de medula óssea são terapias frequentemente utilizadas no tratamento do câncer e que afetam a nutrição dos pacientes.


Quando a cabeça e o pescoço e órgãos como esôfago, estômago, intestino, pâncreas ou fígado são afetados pela doença e pelos os efeitos colaterais do tratamento do câncer, acaba se tornando difícil a absorção de nutrientes suficientes para a preservação das funções do organismo do paciente.


O câncer e seus tratamentos podem provocar desnutrição


O câncer e seus tratamentos podem afetar o paladar, o olfato, o apetite e a capacidade do paciente de se alimentar ou absorver os nutrientes dos alimentos. Isso pode, consequentemente,  causar desnutrição, que é provocada pela falta dos nutrientes essenciais.


A desnutrição pode fazer com que o paciente se sinta fraco, cansado e se torne incapaz de combater as infecções e, em alguns casos, de realizar e concluir o tratamento do câncer. Sabe-se que a desnutrição pode contribuir com a progessão da doença.


Anorexia e caquexia: causas comuns da desnutrição em pacientes com câncer


Anorexia é a perda de apetite ou da vontadede comer, é um distúrbio alimentar que provoca a perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura. A anorexia é sintoma comum em pacientes com câncer, podendo se manifestar já no início da doença, ou conforme a doença avança e se dissemina. É a causa mais comum de desnutrição em pacientes com câncer.


Caquexia se caracteriza pela perda de peso do paciente, além da perda de massa corpórea e tecido adiposo, normalmente relacionada a doenças crônicas, como o câncer. Na caquexia a massa corporal não pode ser reposta com alimentação. No entanto, alguns pacientes até conseguem se alimentar corretamente, mas não conseguem armazenar gordura nem manter massa muscular devido à doença.


Alguns tipos de câncer mudam a maneira como o corpo absorve determinados nutrientes. Tumores na região do estômago, intestino, cabeça e pescoço podem afetar a absorção de proteínas, carboidratos e gorduras pelo organismo. Um paciente pode estar se alimentando bem, porém o corpo não consegue absorver corretamente os nutrientes necessários dos alimentos.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

SETEMBRO AMARELO -

Campanha Setembro Amarelo para a prevenção do suicídio

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM realiza a Campanha Setembro Amarelo, em prol da prevenção do suicídio.
A cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio no mundo, o que corresponde ao tempo aproximado de leitura deste texto, e, em relação às tentativas é ainda mais assustador: a cada três segundos.
Todos os anos, são registrados cerca de 12 mil suicídios no Brasil e um milhão em todo o mundo. Quase 100% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais, em sua maioria não diagnosticados, tratados de forma inadequada ou não tratados de maneira alguma. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
O Coordenador Nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio Geraldo da Silva, fala sobre a importância da prevenção: “Precisamos ajudar a população com prevenção, informar que tratar todas as doenças mentais, principalmente as que possuem aumento no risco de suicídio. O suicídio é uma emergência médica e por isso, é fundamental o papel de todos nós nessa campanha, com ações efetivas de orientação sobre o risco e também na emergência do suicídio”.
Não podemos esquecer que o suicídio é uma emergência médica e informar corretamente às pessoas ajuda a preveni-lo. Durante todo o próximo mês, trabalharemos com o foco na campanha Setembro Amarelo e pedimos o seu apoio para nos ajudar nessa grande iniciativa. Teremos ações e fontes especializadas em todo o Brasil para contribuir com dados a respeito do tema.
Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP Conselho Federal de Medicina – CFM