Janeiro: Mês de Conscientização do Câncer de Colo do Útero
O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer, Estas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização periódica deste exame.
É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada.
Sinais e Sintomas do Câncer do Colo do Útero
Mulheres com lesões pré-cancerosas ou com câncer de colo do útero em estágio inicial geralmente não apresentam sintomas. Os sintomas muitas vezes não começam até que a doença se torne invasiva e acometa tecidos próximos. Quando isso acontece os sintomas mais comuns são:
- Sangramento vaginal anormal.
- Sangramento menstrual mais longo que o habitual
- Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
- Sangramento após a menopausa.
- Sangramento após a relação sexual.
- Dor durante a relação sexual.
Estes sinais e sintomas também podem ser causados por outras condições além do câncer de colo do útero, por exemplo, uma infecção que pode causar dor ou sangramento. Ainda assim, se algum destes sinais ou outros sintomas suspeitos surgirem você deve consultar um ginecologista imediatamente, para que a causa seja identificada e, se necessário, iniciado o tratamento.
Recomenda-se realizar exames de Papanicolaou e pélvicos regularmente a partir do início da atividade sexual.
Fatores de risco e prevenção
A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero. Considerando que 90% das pessoas com o tumor também apresentam o vírus – que é sexualmente transmissível – o uso de preservativos também auxilia na prevenção, assim como a vacina contra o HPV, que já é oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Evitar o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais e o tabagismo também reduzem as chances de desenvolver o câncer cervical.
A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero. Considerando que 90% das pessoas com o tumor também apresentam o vírus – que é sexualmente transmissível – o uso de preservativos também auxilia na prevenção, assim como a vacina contra o HPV, que já é oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Evitar o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais e o tabagismo também reduzem as chances de desenvolver o câncer cervical.
Sintomas, diagnóstico e tratamento
Inicialmente, o tumor de colo de útero é assintomático. No entanto, quando ele se desenvolve sem que seja descoberto, pode provocar corrimento, sangramento e dor abdominal. Os tratamentos mais comuns para a doença são cirurgia e radioterapia. O procedimento adequado depende do estadiamento (estágio da doença, tamanho do tumor) e de fatores pessoais, como idade da paciente, por exemplo.
Inicialmente, o tumor de colo de útero é assintomático. No entanto, quando ele se desenvolve sem que seja descoberto, pode provocar corrimento, sangramento e dor abdominal. Os tratamentos mais comuns para a doença são cirurgia e radioterapia. O procedimento adequado depende do estadiamento (estágio da doença, tamanho do tumor) e de fatores pessoais, como idade da paciente, por exemplo.