quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Câncer na Infância


O câncer é uma doença rara na infância. No entanto, entre os casos nessa faixa etária, linfoma e leucemia são dois dos tipos mais incidentes e podem apresentar características diferentes em relação às mesmas doenças que se manifestam em adultos. 

O câncer é uma doença rara na faixa etária pediátrica. No Brasil, por exemplo, a estimativa é de um novo caso a cada 300 jovens de até 18 anos. No entanto, certos tipos de câncer, como aleucemia e os linfomas, podem se desenvolver em qualquer idade e, por isso, Dr. Jayr Schmidt Filho, médico titular da Oncologia Clínica do A.C.Camargo, lista as principais semelhanças e diferenças entre essas doenças hematológicas nas crianças e nos adultos.

Leucemia

A leucemia se divide em subtipos de acordo com:
  • Origem da célula: a leucemia surge em células mieloides (leucócitos, hemácias e plaquetas), ou em células linfoides (produtora de linfócitos, importantes no sistema imunológico);
  • Intensidade de proliferação: a leucemia progride de forma rápida (aguda) ou de forma lenta (crônica).
Mais de 30% dos casos de câncer na pediatria são de leucemia. A Leucemia Linfoide Aguda é a principal doença entre todas as neoplasias na infância, já que sua principal característica é a proliferação de células jovens e imaturas, que ocupam a medula óssea acima de sua capacidade. "A célula tumoral se expande rapidamente e retém todo o espaço da medula, prejudicando a produção de componentes sanguíneos sadios", explica Dr. Jayr. Já em adultos, a incidência da leucemia é de 1,6% e a mais comum é a Leucemia Linfoide Crônica. Essa diferenciação, contudo, não ocorre nas leucemias de origem mieloide.

Outro ponto divergente é em relação ao tratamento. A resposta à quimioterapia costuma ser melhor em crianças e adolescentes, que apresentam prognóstico favorável em cerca de 80% dos casos. Esse número diminui um pouco entre os adultos.

O único fator comum nos pacientes, independentemente da faixa etária, são os sinais e sintomas, como fraqueza, cansaço, anemia, sangramentos pelo nariz ou pelas fezes, além de hematomas.

Linfomas

Assim como a leucemia, o linfoma também é classificado em subgrupos: entre os Linfomas de Hodgkin e oLinfoma não Hodgkin.

O mais frequente, tanto em crianças quanto em adultos, costuma afetar principalmente os linfócitos do tipo B, células importantes do sistema imunológico. Também são comuns a qualquer faixa etária sintomas como emagrecimento inesperado, sudorese noturna (até em temperaturas baixas) e febre vespertina.

Por outro lado, entre as principais diferenças da doença, está a incidência. Enquanto o linfoma é o 3º tipo de câncer mais comum na infância (depois da leucemia e de tumores cerebrais), está entre os dez mais comuns nos adultos, ainda que, em números brutos, a quantidade seja significativamente maior.

Outra diferença surge nos subtipos do Linfoma não Hodgkin, que podem ser agressivos (com uma evolução rápida) ou indolentes (mais lentos e demoram a apresentar sintomas). Nas crianças e adolescentes há somente casos de Linfomas não Hodgkin agressivos; entre os mais idosos, os indolentes são mais frequentes.

Dr. Jayr Schmidt Filho - CRM 127063
Médico Titular da Oncologia Clínica

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Tumor Ósseo

TUMOR ÓSSEO - CONHEÇA SUAS CARACTERÍSTICAS

Os ossos podem apresentar alterações nos exames de imagens, e nem sempre essas "manchas" corresponderem a tumores. De forma geral, essas alterações podem representar lesões pseudotumorais("falsos tumores", por exemplo, cistos ósseos simples, cistos ósseos aneurismáticos, displasias fibrosas, defeitos fibrosos corticais), tumores benignos (osteocondromas, encondromas, fibromas condromixóides, osteomas osteóides, tumor de células gigantes, condroblastomas) ou tumores malignos (osteossarcomas, tumores de Ewing, condrossarcomas, mielomas múltiplos, plasmocitomas, metástases ósseas). A história clínica, o exame clínico e os exames de imagens auxiliam o médico para diferenciar entre esses grupos de lesões.
O câncer ósseo é relativamente raro. Quando o câncer começa no tecido ósseo, ele é chamado de câncer primário do osso; e quando ele se inicia em outro órgão e atinge posteriormente os ossos, pela corrente sanguínea, é conhecido como câncer metastático para o osso. Os tumores ósseos malignos também podem se desenvolver em lesões benignas prévias e, neste caso, são chamados de cânceres secundários.
O tumor ósseo se desenvolve quando as células perdem o controle de divisão e se dividem formando novas células que levam ao aparecimento de uma massa (tumor). Os tumores benignos, normalmente não apresentam a capacidade para invadir os tecidos e vasos e alcançar outros órgãos. Os tumores malignos apresentam essas características e podem apresentar invasão local e atingir outros órgãos à distância do local primário onde iniciaram o desenvolvimento.
sintoma e o sinal mais frequentes dos tumores ósseos são dor e aumento de volume, e podem estar presentes separadamente, principalmente no início do quadro. Se existe a suspeita de tumor nos ossos, procure o seu médico. O diagnóstico e tratamento precoce do câncer ósseo melhora o prognóstico e aumenta as chances de cura.
Saiba um pouco mais sobre os diferentes tipos de tumores ósseos.

Condrossarcoma
O condrossarcoma é o segundo tumor maligno primário do osso mais frequente na vida adulta. Pode ser primário, originado aparentemente de um osso previamente normal; ou secundário a uma lesão benigna preexistente (por exemplo, encondromatose, osteocondroma, osteocondromatose múltipla, doença de Paget) ou secundário à radioterapia. Os condrossarcomas geralmente acometem pacientes entre 50 e 70 anos de idade, sem predomínio entre os sexos. As localizações mais frequentes são os ossos da bacia,costelasfêmur (osso da coxa) e úmero (osso do braço). Em geral, o condrossarcoma é de crescimento lento e os sintomas estão associados ao seu tamanho e à sua localização. A localização preferencial desse tipo de tumor é na raiz dos membros. A dor em geral é pouco intensa e intermitente. Pode haver limitação na movimentação, pela dor, pelo volume do tumor e por estar próximo à articulação.
Encondroma
O encondroma é um tumor benigno de proliferação cartilaginosa comum em ossos longos. A idade mais frequente de acometimento está entre 20 e 50 anos e pode ocorrer em ambos os sexos. Os ossos com maior incidência desse tipo de tumor são os das mãos e dos pés (falanges, metacarpos e metatarsos). Muitas vezes o crescimento deste tumor é assintomático e o diagnóstico é incidental, ou seja, o paciente procura o médico por outro motivo (por exemplo, um trauma) quando é realizado o exame de radiografia e identificado o tumor. Quando existe sintomatologia, a queixa mais frequente é dor e pode estar associada a uma fratura. As chances desse tumor se tornar maligno é rara.
Metástases Ósseas
Quando o câncer que se inicia em outro órgão, acomete os ossos, chamamos de metástases ósseas. Estes são os tumores malignos mais frequentes dos ossos. Os tumores da próstata, pulmão, mama, tireóide, rim e bexiga são os que estão mais relacionados às metástases ósseas. Esse tipo de disseminação também pode ocorrer nos tumores do trato gastrointestinal e nos melanomas, porém em frequências menores. As metástases ósseas podem ser assintomáticas. Quando apresentam sintomas, a dor é o mais frequente. Outra apresentação pode ser na forma de fratura e nem sempre é necessário um trauma de alto impacto para que a fratura ocorra, uma vez que a presença da metástase pode deixar o osso frágil. As porções proximais dos ossos longos são os locais mais frequentes de fraturas. O fêmur (osso da coxa) é responsável por metade dos casos dessas fraturas. As localizações mais frequentes das metástases ósseas são os ossos do crânio, costelas, vértebras, bacia, fêmur (osso da coxa) e o úmero (osso do braço).
Mieloma Múltiplo e Plasmocitoma
O mieloma múltiplo é uma neoplasia maligna primitiva da medula óssea. Pode ser solitário quando acomete apenas um local (plasmocitoma) ou múltiplo. Trata-se de um tumor ósseo primário maligno mais comum na vida adulta. Geralmente acometem pacientes acima de 40 anos, com um pico de incidência aos 60 anos, sendo mais frequente no sexo masculino. O mieloma múltiplo compromete principalmente asvértebras, costelas, crânio, ossos chatos das cinturas pélvica e escapular, úmero (osso do braço) e fêmur (osso da coxa). Dor é a queixa clínica mais frequente, associada ou não ao aumento de volume. Às vezes, a primeira manifestação pode ser por ocorrência de uma fratura. Muitas vezes, não é necessário um trauma importante para causar a fratura, pois o osso encontra-se fragilizado pela lesão.
Osteocondroma
O osteocondroma é um tumor benigno da superfície do osso, como uma exostose óssea coberta por uma capa de cartilagem. É o tumor benigno ósseo mais frequente. A maior parte do diagnóstico é feito na idade jovem, antes dos 20 anos. Em muitos casos, é assintomático. Muitas vezes, o achado é incidental, em que o paciente procura o médico por outra causa (por exemplo, um trauma) e realiza exame de imagem quando identifica o tumor. Os ossos mais frequentemente acometidos são o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da perna), o úmero (osso do braço) e os ossos da pelve. Existe uma discreta prevalência no sexo masculino. A transformação em tumor maligno é rara.
Osteoma Osteóide
O osteoma osteóide é um tumor benigno produtor de tecido ósseo, sendo mais frequente em crianças e adultos jovens e embora possa acometer qualquer osso, as localizações mais frequentes são o fêmur (osso da coxa) e tíbia (osso da perna). A queixa clínica mais comum é o da dor, principalmente noturna, que melhora com antiinflamatórios. São mais incidentes no sexo masculino.
Osteosarcoma
O osteossarcoma é o tumor maligno primário do osso mais frequente e representa 20% dos sarcomas primários dos ossos. Podem se desenvolver em áreas de lesões benignas (displasia fibrosa, doença de Paget) ou em locais previamente irradiados. Muitos dos osteossarcomas que acontecem na vida adulta ocorrem após o aparecimento da Doença de Paget, que é rara na infância. É a segunda neoplasia radioinduzida e é o tumor mais comum relacionado à deleção cromossômica do retinoblastoma hereditário (tumor ocular). Com a abordagem multidisciplinar, o avanço nas últimas décadas do tratamento quimioterápico e a evolução das técnicas cirúrgicas, a sobrevida dos pacientes têm sido modificada e as chances das cirurgias preservadoras dos membros aumentaram. A dor local é o sintoma mais frequentemente referido no osteossarcoma e com frequência é acompanhada por uma alteração na marcha. Concomitantemente, pode haver aumento de volume de consistência geralmente firme e, algumas vezes, fraturas. O osteossarcoma acomete principalmente crianças e adolescentes. Um segundo pico menor de incidência ocorre em pacientes em torno dos 60 anos de idade, sendo a proporção ligeiramente maior no sexo masculino. Os ossos mais frequentemente envolvidos por esta neoplasia são o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da perna) e o úmero (osso do braço).
Tumor de Células Gigantes
O tumor de células gigantes (TGC) é um tumor benigno, porém agressivo. O TGC corresponde a cerca de 20% dos tumores benignos ósseos. Pode acometer qualquer idade, porém é mais frequente nos adultos jovens, entre 20 e 40 anos. O sintoma mais frequente é a dor, que inicialmente é de caráter intermitente. Esse sintoma pode estar acompanhado de aumento de volume no local. Os locais mais frequentes de acometimento são a região do joelho (fêmur - osso da coxa, tíbia - osso da perna) e punho (rádio - osso do antebraço). Alguns casos raros podem apresentar disseminação à distância, com metástases pulmonares.
Tumor de Ewing
O tumor de Ewing é o segundo mais frequente tumor maligno primário do osso na faixa etária pediátrica, superado somente pelo osteossarcoma. Inicialmente, o tumor de Ewing foi descrito como um tumor primário do osso, entretanto atualmente, sabe-se que esse tumor também pode ter origem nas partes moles. O tumor de Ewing acomete principalmente pacientes na segunda década de vida, sendo raro antes dos 5 ou após os 30 anos de idade. Há ligeiro predomínio no sexo masculino sobre o feminino e raramente acomete a raça negra. Os sintomas mais frequentes são, respectivamente, dor e aumento de volume local. A dor costuma ser progressiva, e muitas vezes causam limitações dos movimentos. Febre baixa é um sintoma que pode também estar presente. Os casos em que os pacientes apresentam febre, edema (inchaço) e calor no local do tumor podem ser confundidos com osteomielites (infecções ósseas). Os ossos mais frequentemente comprometidos são os ossos da bacia, fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da perna) e o úmero (osso do braço).
Lesões Pseudotumorais
As lesões pseudotumorais ósseas são "manchas" que podem ser identificadas através dos exames de imagens, que fazem parte de um grupo de patologias consideradas diagnósticos diferenciais com os tumores ósseos, mas não são tumores verdadeiros.

Alguns tipos:
  • Cisto ósseo simples
  • Displasia fibrosa
  • Cisto ósseo aneurismático
  • Histiocitose de células de Langerhan
A suspeita sobre o diagnóstico tumoral é feito inicialmente pelo médico através da história clínica e o exame físico. Na maioria das vezes, o exame de raio-X confirma a suspeita. Por meio desses dados, o médico tem informações quanto às possíveis hipóteses diagnósticas.
A partir das possibilidades diagnósticas, o médico poderá solicitar exames complementares e poderá indicar a biópsia, que deve ser preferencialmente realizada pela equipe que responsável pelo tratamento do paciente.

O tratamento dependerá do diagnóstico, do tipo de tumor, do seu tamanho e da sua localização; e poderá incluir sessões de quimioterapia (tratamento com medicações que terão ações nas células tumorais), radioterapia e/ou cirurgia. O objetivo da terapia visa preservar a vida e o membro, com o máximo de sua função
Conheça os principais tipos de tumores ósseos.
A causa do câncer primário do osso não está totalmente esclarecida. Alguns tipos tumores primários dos ossos são mais frequentes em crianças e adultos jovens (por exemplo, o osteossarcoma, o tumor de Ewing, o tumor de células gigantes); outros tipos são mais frequentes em adultos (por exemplo, o condrossarcoma e o mieloma múltiplo). As metástases ósseas são mais frequentes em adultos e idosos. A genética pode ser fator de risco para o desenvolvimento desses tipos de tumores, como em pacientes com retinoblastoma (um tipo raro de câncer ocular) e a síndrome de Li-Fraumeni (síndrome que predispõem os pacientes a alguns tipos de cânceres e sarcomas). Algumas situações ou lesões podem aumentar o risco de desenvolvimento dos cânceres ósseos, como a Doença de Paget, exposição à irradiação e a osteomielite.
É comum pacientes associarem histórias de trauma com o desenvolvimento dos tumores ósseos. Não existe comprovação desta relação. O trauma muitas vezes é o evento que motiva o paciente ou familiar a dar atenção ao local acometido, quando notam a presença da massa.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Oncologia

PACIENTES COM CÂNCER SENTEM DOR E NÃO FALAM COM SEU MÉDICO!!!

Você sabia que 90% dos pacientes oncológicos sentem algum tipo de dor? E o pior: ela é subdiagnosticada e muitas vezes ignorada até pelo próprio paciente, que tem receio de tomar medicamentos (como a morfina) com medo de “viciar” ou considera automaticamente que a dor é inevitável neste processo.
A dor em paciente oncológico tem inúmeras facetas. Em alguns casos, o tumor pode ser o responsável pelo desconforto. Um câncer na região da cabeça e pescoço pode criar um nódulo que comprime tecidos, músculos e vasos, por exemplo, causando dor. Um tumor que se dissemina ao redor da medula espinhal pode causar compressão, produzindo na região da coluna uma dor intensa e que pode ser paralisante se não for corretamente tratada.
Inúmeras pacientes submetidas a radioterapia para tratar tumores ginecológicos, como de ovário, reclamam de fortes dores pélvicas durante o tratamento. Além disso, cerca de 60% das mulheres submetidas a mastectomia ficam com dor na região do bíceps após o procedimento cirúrgico.
“Além da dor física, uma das consequências que pode se tornar crônica é a ansiedade, o medo, a raiva, desencadeando até casos de depressão. É necessário quebrar alguns estigmas em relação ao assunto. Muitos pacientes ficam sofrendo porque têm medo de tomar morfina ou pensam que o medicamento é somente para casos que não há mais solução. Isso é completamente errado. Existem medicações mais potentes, como o fentanil, que é 100 vezes mais forte que a morfina. O remédio não vai viciar se for bem administrado pelo médico. E ele é forte porque a dor é forte”, explicou a dra. Angela Maria Sousa, anestesista e coordenadora do Grupo de Dor do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) em evento do Oncoguia.
O tratamento da dor segue as diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde), com ajustes necessários conforme cada caso clínico.
escala de dor
Mas, infelizmente, nem todas as pessoas com câncer se beneficiam das estratégias de alívio da dor, simplesmente por não partilharem os sintomas com os profissionais de saúde que as tratam, ou então por preferirem utilizar apenas analgésicos fracos. Por isso é importante se informar, pois é possível administrar as dores que ocasionalmente podem surgir. Não deixe de perguntar ao seu médico qual medicamento deve ser administrado no seu caso.


Linfoma

Mitos ou Verdades sobre Linfoma



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Entre os 10 tipos de câncer mais frequentes na população brasileira está o linfoma, que é caracterizado pelo aumento de um gânglio linfático, causando "inchaço" no local. Dr. Jayr Schmidt Filho, médico titular da Oncologia Clínica, esclarece as dúvidas comuns aos pacientes. Confira.

Todo diagnóstico de linfoma refere-se à mesma doença?

Mito. Trata-se de um grupo diversificado de doenças, divididas inicialmente entre Linfomas de Hodgkin e não Hodgkin, que se distinguem principalmente pela característica da célula tumoral e, consequentemente, pelo tipo de tratamento. Ambos são tratados com quimioterapia, com a possibilidade de se associar ou não à radioterapia, de acordo com o caso.

Esses dois grupos englobam subdivisões ainda mais específicas, resultando em cerca de 50 subtipos. Entre os Linfomas não Hodgkin, por exemplo, há diferenciação na velocidade da evolução do câncer: os indolentes se expandem lentamente e demoram a apresentar sintomas; já os agressivos demonstram sinais de sua extensão rapidamente e podem exigir uma intervenção imediata.

Já o Linfoma de Hodgkin pode ser clássico ou de predomínio Nodular Linfocitário, caracterizado de acordo com o tecido atingido pelo tumor.

A incidência de linfomas é maior entre fumantes?

Verdade. Assim como a leucemia, o linfoma também é mais comum naqueles que apresentam o hábito do tabagismo. Segundo pesquisas, o risco de desenvolver um Linfoma de Hodgkin pode ser 50% maior para quem fuma, na média, 20 cigarros por dia.

O surgimento da íngua nem sempre é um sintoma de linfoma?

Verdade. O aumento do tamanho de um gânglio linfático pode ocorrer devido ao desenvolvimento de um câncer como o linfoma, mas também ser causado por infecção ou inflamação. O recomendável é consultar um especialista para avaliar cada caso com o objetivo de identificar possíveis causas, principalmente se não houver infecção no local.

O linfedema, acúmulo de circulação linfática em um gânglio, é fator de risco?

Mito. Esse tipo de inchaço costuma ser consequência de alguns tratamentos oncológicos. Geralmente provocado por um funcionamento anormal da drenagem linfática, o gânglio pode aumentar por diversas causas, como doenças imunológicas ou infecções.

Dr. Jayr Schmidt Filho - CRM 127063
Médico Titular da Oncologia Clínica

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Hidratação

Hidratar o rosto diariamente é essencial para 

manter a boa aparência da pele.


São muitos os fatores que roubam nossa beleza. Poluição, estresse, restos de maquiagem, noites mal dormidas por exemplo influenciam muito na nossa aparência. E para manter a pele sempre com boa aparência é muito importante hidratá-la todos os dias. E claro, o uso quase que sagrado do protetor solar!

Fazendo esse “ritual” todos os dias, você garante a boa aparência da pele de seu rosto:

Limpeza

Lave o rosto ao menos duas vezes por dia, com um sabonete próprio para sua pele.
Esfoliação
Ela é importante pois remove células mortas da pele. Duas a três vezes por semana, faça uma esfoliação no rosto com produtos específicos. Veja aqui algumas receitas de esfoliantes caseiros.
Tonificar
Usar um tônico ajuda a remover impurezas. Use um produto específico para seu tipo de pele. Ao usar, umedeça um pedaço de algodão e passe por todo o rosto, sem enxaguar depois.
Hidratar
Depois de deixar a cútis limpa, é hora de hidratar. Use um bom hidratante próprio para o rosto (e para seu tipo de pele), espalhando bem e massageando para melhorar a circulação e absorção do produto na pele.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Lupus

Projeto facilita aposentadoria em caso de lúpus e epilepsia

Trabalho e Previdência

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7797/10, do Senado, que inclui o lúpus e a epilepsia entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
O projeto altera a Lei 8.213/91, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social.
Atualmente, a lei prevê que independe de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez ao filiado do Regime Geral de Previdência Social que tiver as seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, câncer, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), aids e contaminação por radiação.
Para o autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), lúpus e epilepsia são males potencialmente incapacitantes e devem ser, obrigatoriamente, causas de aposentadoria por invalidez, quando a perícia médica detectar um grau de disfunção social e laboral que inviabilize a continuidade da pessoa em sua ocupação habitual.
"A proposta corrige uma lacuna na legislação previdenciária, que não inclui o lúpus e a epilepsia entre as doenças que concedem o direito à aposentadoria por invalidez e, em consequência, à isenção do imposto de renda sobre os proventos e pensões decorrentes da aposentadoria ou reforma, que é concedida nesses casos", afirma.

Sintomas

O lúpus é uma doença rara, mais frequente nas mulheres do que nos homens, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico, exatamente aquele que deveria defender o organismo das agressões externas causadas por vírus, bactérias ou outros agentes.
Nesse caso, a defesa imunológica se vira contra os tecidos do próprio organismo, como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro.
Entre os sintomas da moléstia estão fadiga, erupções, sensibilidade aos raios solares e alterações no sistema nervoso.
Já a epilepsia é uma doença neurológica crônica que produz manifestações motoras, sensoriais e psíquicas.
Algumas vezes a pessoa com epilepsia tem convulsões, espasmos musculares e perda de consciência.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo.
O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total).
Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.(Agência Câmara de Notícias).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Câncer

Câncer

O que é

Câncer é o termo usado para designar um conjunto de mais de cem doenças caracterizadas pela proliferação descontrolada de células, o que leva à formação de um tecido anormal: o tumor. Quando há disseminação de células cancerosas para outras regiões do corpo e formação de tumores secundários, trata-se de uma metástase.
Em um organismo saudável, há equilíbrio entre o número de células mortas (por morte celular programada, doenças ou lesões) e a proliferação de novas células. Isso garante a integridade de tecidos e órgãos. Entretanto, mutações no DNA – alterações no código genético que “dita” as regras do corpo – podem perturbar os processos, fazendo com que células não morram no tempo certo, levando à formação de tumores benignos (que não se espalham) e malignos (câncer). Alguns tipos de câncer, como a leucemia, não formam tumores.
A formação do câncer pode ser induzida por fatores internos (herança genética) ou externos (exposição a agentes cancerígenos, hábitos alimentares, entre outros) ou por ambos simultaneamente.
A menor parte dos casos é relacionada a influências genéticas, que tornam o organismo incapaz de se defender de uma ameaça. Na maioria das vezes, a doença está associada a fatores ambientais, como o tabagismo, exposição prolongada e frequente aos raios solares e a infecções virais.
O processo de carcinogênese, ou desenvolvimento do câncer, ocorre lentamente. No primeiro estágio, células sofrem o efeito de agentes cancerígenos que alteram seus genes. No estágio de promoção, elas são transformadas em células cancerosas após o contínuo e longo contato com o agente cancerígeno. No estágio final, o estágio da progressão, ocorre a multiplicação celular descontrolada e irreversível. É quando surgem os primeiros sintomas.

Tipos

A doença pode ocorrer em qualquer tecido do corpo. Os tipos de câncer são agrupados em grandes categorias: os carcinomas, os sarcomas, as leucemias, os linfomas e mielomas e os tumores do sistema nervoso central.
Os carcinomas são tumores malignos que se originam nas células epiteliais ou glandulares (adenocarcinoma) com forte tendência a invadir tecidos vizinhos. São os mais comuns entre todos os tipos, compreendendo o câncer de mama, de pulmão, de bexiga, de próstata, de pele, de estômago, de ovário e de pâncreas, entre outros.
Sarcomas, conhecidos como tumores malignos dos tecidos moles, podem se originar em ossos, cartilagens, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou tecidos moles. Ocorrem mais frequentemente em crianças e adolescentes. Os mais comuns são: sarcoma de Kaposi, que atinge o tecido que reveste os vasos linfáticos; sarcoma de Ewing, que atinge o osso; osteosarcoma, o mais comum câncer primário de osso, e o liposarcoma, que afeta os tecidos profundos das extremidades do retroperitônio.
As leucemias são caracterizadas pelo acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea. Aos poucos, estas células substituem as células normais do sangue, prejudicando a produção de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. As mais comuns são: leucemia linfoide aguda ou linfoblástica, leucemia mieloide crônica e leucemia linfocítica crônica.
Linfomas são tumores malignos do sistema linfático, podendo atingir todas as glândulas linfáticas, apenas um linfonodo ou se espalhar por todo o corpo. Os linfomas mais comuns são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin, divergindo na célula de origem (células T ou células B). O mieloma é um grupo de doenças caracterizado pela proliferação descontrolada de células plasmáticas, principalmente na medula óssea.
Tumores do sistema nervoso central acometem o cérebro e geralmente se originam nas células gliais, que dão suporte aos neurônios. Os mais comuns são os meningiomas, desencadeados por meningites; meduloblastomas, que afetam o cerebelo, e os astrocitomas, que se desenvolvem nos astrócitos (abrangendo o gliobastoma muliforme, tipo mais comum de câncer no cérebro).

Curiosidades

Câncer é a palavra latina para caranguejo, um animal capaz de se agarrar com tenacidade a outros animais por causa de suas patas, que têm uma enorme capacidade de se grudar às presas.
Estudos recentes demonstraram que os microtentáculos formados pelas células cancerosas podem desempenhar um papel fundamental na metástase. Ao formar estas estruturas, as células cancerosas se desgrudam do tumor primário e passam a circular no sangue como barcos a remo até encontrar um novo tecido.
Atualmente, milhares de dólares são investidos em pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer. Uma abordagem bastante promissora é a nanomedicina, que consiste na manipulação de nanopartículas (moléculas 90 mil vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo) para a entrega de fármacos apenas às células cancerosas. Outra abordagem interessante é a utilização de vírus reprogramados para encontrar, modificar e destruir as células do câncer.
A alimentação pode diminuir o risco de uma pessoa desenvolver o câncer. Sabe-se, por exemplo, que o consumo frequente de carne bem passada pode aumentar as chances de câncer de bexiga. A ingestão de álcool durante a gravidez aumenta o risco de o filho desenvolver leucemia no futuro. Farelo de trigo, rico em vitamina B6, pode reduzir o risco de câncer de pulmão pela metade. Azeite de oliva e suplementos de óleo de peixe protegem contra o câncer de mama.

Doenças relacionadas

- Câncer do cólon
- Câncer de colo do útero
- Câncer de bexiga
- Câncer de esôfago
- Câncer gástrico
- Câncer de fígado (hepatocarcinoma)
- Câncer de mama
- Câncer de ovário
- Câncer de pele (carcinoma basocelular)
- Câncer de pâncreas / carcinoma pancreático
- Câncer de próstata
- Câncer de rim (carcinoma de células renais)
- Câncer de tireóide
- Câncer de pele
- Câncer endometrial
- Câncer metastático do pulmão
- Câncer oral
- Linfoma de Hodgkin
- Linfoma não-Hodgkin
- Melanoma
- Mieloma múltiplo
- Cirrose
- Carcinoma basocelular

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dia Mundial da Luta contra o Câncer

Campanha no Dia Mundial do Câncer destaca opapel da sociedade na luta contra a doença 

Ação nas redes sociais da Fundação do Câncerenfatiza a prevenção e o controle da enfermidade



Com o tema "Nós podemos. Eu posso”, a campanha 2016 para o Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, está sendo lembrada pela Fundação do Câncer, referência nacional há 25 anos, durante toda esta semana, desde a segunda-feira até sexta-feira, dia 05, em ação nas redes sociais. Criado pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), o slogan enfatiza que todos -  tanto no coletivo quanto individualmente – têm papel importante para a redução da carga global de câncer. Mundialmente, a incidência do câncer cresceu 20% na última década.

No Brasil, é a segunda causa de morte por doença, atrás apenas das doenças cardiovasculares. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para o país, em 2016, é de cerca de 600 mil novos casos. O Dia Mundial do Câncer reforça que a adoção de hábitos de vida saudáveis, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais para a luta contra a doença.
Em 2016, a campanha proposta pela UICC e disseminada pela Fundação do Câncer vai explorar alguns assuntos como forma de produzir conhecimento a respeito da doença. Entre eles, “Eu Posso: Escolher um Estilo de Vida Saudável; Eu Posso: Compartilhar Minha História; Eu Posso: Entender que a Detecção Precoce Salva Vidas; Eu Posso: Criar Ambientes Saudáveis; Nós Podemos Inspirar Ação, Agir”.
 A Fundação do Câncer, como membro da UICC e apoia a data do Dia Mundial do Câncer, criada pela instituição com a intenção de chamar a atenção globalmente para a doença e desmitificar conceitos. Fundada em 1933 e com sede em Genebra, na Suíça, a UICC é a maior organização mundial de luta contra o câncer, com mais de 400 organizações membros em 120 países.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Financiamento de casa própria



QUITAÇÃO DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL PELO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO (Pelo Seguro Habitacional) 

O que é? 

O interessado com invalidez total e permanente, causada por acidente ou doença, possui direito à quitação, desde que esteja inapto para o trabalho e que a doença determinante da incapacidade tenha sido adquirida após a assinatura do contrato de compra do imóvel. Ao pagar as parcelas do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o proprietário também paga um seguro que lhe garante a quitação do imóvel em caso de invalidez ou morte. Em caso de invalidez, o seguro quita o valor correspondente ao que o interessado se comprometeu a pagar por meio do financiamento. A instituição financeira que efetuou o financiamento do imóvel deverá encaminhar os documentos necessários à seguradora responsável pelo seguro. Trata-se de um seguro obrigatório pago juntamente com as parcelas de quitação, na aquisição da casa própria por meio de financiamento vinculado ao SFH, objetivando amenizar ou liquidar o saldo devedor do imóvel financiado nos casos de aposentadoria por invalidez ou morte do mutuário. 

Quem tem direito à quitação do financiamento do imóvel pelo SFH? 
A quitação do imóvel ocorrerá quando da morte do mutuário ou da aposentadoria por invalidez permanente, decorrentes de qualquer diagnóstico (inclusive neoplasia maligna), sendo que o início da doença deverá ser posterior à assinatura do contrato para o financiamento. Não aceitando a decisão da seguradora, o doente comprador de casa financiada deverá submeter-se a junta médica constituída por três membros, levando laudos, exames, atestados médicos, guias de internação ou quaisquer outros documentos de que disponha relacionados com o mal que impeça o exercício de seu trabalho.

O QUE DEVO FAZER?


O interessado deverá comparecer na Caixa Econômica Federal, Companhia de Habitação (Cohab) ou banco onde o financiamento foi realizado com os seguintes documentos: 

Aposentadoria por invalidez permanente:

– Aviso de Sinistro Habitacional preenchido, inclusive com a data da Relação de Inclusão (RI) em que constou a última alteração contratual averbada antes do sinistro; – Declaração de Invalidez Permanente em impresso padrão da seguradora preenchida e assinada pelo órgão previdenciário para o qual contribua o segurado; – carta de concessão da aposentadoria por invalidez permanente, emitida pelo órgão previdenciário; – publicação da aposentadoria no Diário Oficial, se o financiado for funcionário público; – quadro nosológico (histórico da doença com respectivo CID, data e laudo do INSS), se o financiado for militar; – Comunicado de Sinistro devidamente preenchido e assinado, com firma reconhecida do médico assistente do doente; – contrato de financiamento ou escritura registrada; – alterações contratuais, se houver; – declaração específica com indicação expressa da responsabilidade de cada financiado, o valor com que o doente entrou na composição da renda familiar para a compra da casa, se o contrato de financiamento não a contiver de forma expressa; – Ficha de Alteração de Renda (FAR), se houver, em vigor na data do sinistro; – demonstrativo de evolução do saldo devedor; – demonstrativo de pagamento de parcelas, ou planilha de evolução da dívida, ou documento indicando o valor e a data da liberação. O agente financeiro encaminhará o processo à seguradora, após solicitação da documentação, que varia de acordo com o agente financeiro. Quando o prazo acima for ultrapassado, as parcelas pagas até a data da comunicação ao agente financeiro não serão reembolsadas.
A quitação ocorrerá somente em relação à parte da pessoa inválida, na mesma proporção com que sua renda entrou para o financiamento. Ex.: se a pessoa com invalidez entrou com 100% da renda para o financiamento, a quitação é total; se contribuiu com 50%, será quitada apenas a metade do valor do imóvel.

Telefone para mais esclarecimentos Caixa Econômica Federal (Habitação) – 0800-702-4000

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Dia do publicitário

No dia 1 de Fevereiro é comemorado o dia do publicitário, que é o profissional do ramo de publicidade e comunicação, sendo responsável pelo planejamento, coordenação e desenvolvimento de campanhas publicitárias para divulgação de produtos, marcas, serviços ou pessoas.
Desde a época dos gregos já existia a propaganda e de certa forma os publicitários, que faziam anúncios pintados em paredes para chamar as pessoas para determinado evento.
Em 4 de Dezembro de 1936, ocorreu em Buenos Aires o primeiro congresso que reuniu essas profissionais e dia 4 de Dezembro ficou conhecido mundialmente como o Dia da Propaganda.
O publicitário pode atuar em diversas ramos dentro da publicidade e propaganda, que exigem do mesmo a criatividade e um conjunto de métodos de aplicação para que essa criatividade seja transformada em ações publicitárias de qualidade.
Todas essas ações têm origem no briefing do cliente, que é o documento que reúne todas as informações sobre o projeto publicitário a ser desenvolvido.
A partir da definição desse projeto são definidos os Jobs, que são as divisões de tarefas que cada área dentro da publicidade deve desenvolver, sendo que cada um dentro do projeto receberá um Job.
Podemos dizer que as principais áreas da publicidade são:
  • Atendimento, onde ocorre o contato inicial com o cliente;
  • Pesquisa e Planejamento, responsável por pesquisar o mercado e público alvo, bem como realizar o trabalho de planejamento de como as ações publicitárias deverão ocorrer de acordo com o briefing do cliente;
  • Assessoria de comunicação, faz a conexão da empresa com seu público e define como esse contato deve acontecer;
  • Criação responsável pela fase de criação em conjunto com o redator de diretor de arte, definindo como será o processo de criação para que o mesmo atenda o briefing do cliente;
  • Diretor de arte, é o responsável por toda a parte visual e gráfica do trabalho de publicidade;
  • Produção gráfica, é a área que produz o que foi pensado pela área de criação e definido pela diretoria de arte;
  • Redator, é o profissional responsável pelo texto da publicidade, seja slogans, ou roteiros de comerciais, utilizando técnicas de persuasão;
  • Media: é onde se define em quais mídias aquela campanha será veiculada, de acordo com o público alvo e outros dados da pesquisa e orçamento do cliente;
  • New media e Publicidade online: Com a ampliação das novas mídias e internet, tornou-se a criação de uma área para focar nesse público alvo, e também em como a mensagem será transmitida a ele;
  • RTVC: área responsável pela produção de campanhas e publicidade para mídias como rádio, televisão e cinema.
Mensagem dia do publicitário
"Um bom publicitário é o que cuida da sua marca como se fosse seu filho, alguns levam isso tão a sério que passam a noite acordados"
"Estranho é ver as palavras feliz, dia e publicitário na mesma frase"
"O planejamento estruturou, a mídia discordou. O atendimento foi contra, a criação defendeu a ideia com unhas e dentes. É quase impossível agradar a todos os publicitários que é melhor ser curto e direto: Parabéns!"