quarta-feira, 23 de outubro de 2019

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Mamografia: qual a importância do exame?

A mamografia é um raio-x das mamas. O exame ajuda a detectar possíveis sinais de câncer de mama antes mesmo do nódulo ser formado, principalmente em mulheres com tecido mais gorduroso nas mamas ou que estão na fase da pós-menopausa. Ela é indispensável para se chegar a um diagnóstico precoce de câncer de mama.
A mamografia pode ser de dois tipos
Mamografia de rasteio - faz parte dos exames de rotina, é usada para procurar sinais de câncer de mama em mulheres que não tem sintomas da doença. O médico compara o resultado do exame mais recente com os anteriores para ter um histórico de alterações nos seus seios.
Mamografia de diagnóstico - é feita para investigar quando há suspeita de câncer de mama. As imagens de alta qualidade do exame ajudam o médico a identificar tumores que ainda estão pequenos demais para serem sentidos durante o exame de toque.
Mas é bom lembrar: apenas o resultado da biopsia dá o diagnóstico definitivo para o câncer de mama. A mamografia apenas ajuda a identificar possíveis sinais da doença.
Como é feita a mamografia?
No exame, o técnico que vai realizá-lo ajudará você a posicionar as mamas no suporte da máquina. Essa máquina vai pressioná-las de leve e isso pode causar um pouco de dor, mas é necessário para obter imagens em resolução. Depois, um radiologista vai examinar as radiografias e emitir um relatório para o médico, que conversará com você sobre os resultados do exame.
No dia do exame, não use creme, talco ou desodorante. Se você estiver com suspeita de gravidez ou amamentando, tiver implantes nos seios, cicatrizes na mama ou já fez biopsias ou cirurgias na mama, informe isso para o técnico e para o médico antes de fazer a mamografia.
Quando a mamografia deve ser feita?
Atualmente, a mamografia é indicada a partir dos 50 anos como exame de rotina. Mas, pode ser pedida pelo seu médico sempre que houver necessidade de investigar alguma alteração nos seus seios. Por isso, se você perceber caroços, tiver dores, secreções ou mudanças no tamanho das mamas, procure o seu médico. Se ele achar necessário, você será encaminhada para uma mamografia de diagnóstico.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Mulheres da roça participam do Outubro Rosa

Campanha contra câncer de mama reforça importância de diagnóstico precoce.

Elas cuidam de tudo na zona rural: da casa, do pomar, 
da horta e dos animais. 
E na lista das multitarefas também está a visita ao 
posto de saúde para fazer exames importantes.
A agricultora Sandra Erbet Ersse, que perdeu a mãe 
por causa do câncer de mama, tem motivos 
de sobra para não esquecer o compromisso. Ela diz 
que sempre faz acompanhamento médico e os autoexames.
Hábitos saudáveis e exames preventivos podem 
evitar até 30% dos casos de câncer de mama. 
É o que diz o Instituto Nacional de Câncer. No município de Agudos (SP), 
a prefeitura envia transporte 
para levar as mulheres à Unidade Básica 
de Saúde (UBS).
Dona Noemi Semião da Silva, de 59 anos, e o marido
 cultivam legumes e verduras orgânicos. 
Sempre que as enfermeiras do postinho chamam, 
a agricultora deixa o sítio e vai ao médico.
A unidade de saúde fica no Distrito de Domélia, 
a 80 quilômetros do centro de Agudos. No local, 
223 mulheres recebem atendimento. Muitas vivem 
nos três assentamentos da região.
Jussara é enfermeira e foi diagnosticada com 
câncer de mama quando tinha 33 anos. 
Depois do tratamento e da cura, ela se
 tornou a principal incentivadora das mulheres 
da comunidade rural.
Nas palestras e consultas feitas no posto, 
ela sempre alerta para a importância do diagnóstico 
precoce e do autoexame.
Por Nosso Campo, TV TEM - 20/10/2019 07h40

sexta-feira, 18 de outubro de 2019


Origem do Dia do Médico

Dia do Médico é celebrado em 18 de outubro em homenagem à São Lucas.
Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento, e seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica. Lucas era médico, razão pela qual se decidiu homenagear os profissionais com o mesmo dia da festa deste santo.

terça-feira, 15 de outubro de 2019






Outubro Rosa: Reconstrução mamária devolve autoestima a mulheres que sofrem
com o Câncer de Mama.
Bruno Luitgards, cirurgião plástico de Brasília, explica a importância do procedimento para mulheres e três diferentes opções para a operação.
Outubro chegou e com ele uma das campanhas mais impactantes do ano. O outubro Rosa luta pela prevenção e combate ao câncer de mama, e de acordo com o Globocan 2018, estudo da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, esse tipo da doença afeta 2,1 milhões de pessoas por ano e é o quinto que mais mata em todo o mundo. No Brasil, o Inca – Instituto Nacional do Câncer revelou que, só neste ano, 60 mil pessoas receberão o diagnóstico.
O tratamento deste tipo de câncer envolve a mastectomia parcial ou radical, que retira parte ou a mama inteira e gera uma sequela grave para as mulheres, modificando a forma como elas veem o corpo.
O cirurgião plástico Bruno Luitgards comenta que geralmente as pacientes relatam sensação de perda de identidade, associada a perda de feminilidade e atratividade sexual, tal é a importância das mamas para as mulheres em nossa sociedade. “Ainda assim, muitas pacientes podem se sentir desencorajadas a procurar tratamento por sentirem que a reconstrução é uma questão muito menos importante, e até fútil, quando comparada com o câncer e o risco superado”, acrescenta o especialista.
Para o médico, a reconstrução deve sempre ser considerada uma vez que existem evidências científicas de que ela melhora a qualidade de vida, inclusive a autoestima, função social e psicológica, sexualidade e autoimagem dessas mulheres. “A reconstrução imediata, feita no mesmo momento da mastectomia, é a melhor opção, pois diminui o efeito psicológico da perda da mama”, pontua Luitgards.
Como é feito o procedimento?
Dr Bruno explica que existem basicamente três opções para a reconstrução mamária:
1. Utilização de aloplásticos: em que se coloca um expansor ou uma prótese de silicone para reconstruir a mama retirada.

2. Reconstrução oncoplástica: que pode ser utilizada em casos de mastectomia parcial, onde se utiliza a mama restante para a reconstrução.
3. Reconstrução com tecido autólogo: em que se utiliza pele e gordura da própria paciente para a reconstrução, normalmente excesso de pele da região abdominal ou das costas.
“A escolha entre esses tipos depende de vários fatores, como comorbidades, tamanho e forma da mama contralateral, cirurgias prévias, necessidade de radioterapia, qualidade da pele pelo tórax e, mais importante, a escolha da paciente”, destaca. O médico complementa que “há ainda um momento da reconstrução em que é realizada a simetrização da mama contralateral (do lado sem câncer) para deixar as mamas mais simétricas”.
“Após a operação, a paciente deve seguir todas as recomendações médicas, sendo necessário muitas vezes repouso dos braços, uso de sutiãs modeladores e cuidados com a ferida operatória para que a recuperação seja mais rápida”, finaliza o especialista.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Os nódulos são os sinais mais comumente associados ao câncer de mama. No entanto, eles não sãos os únicos e também podem surgir irritações ou abaulamentos, inchaço, eritema (vermelhidão), dor, inversão do mamilo, eliminação de secreção pelo mamilo, inchaço ou nódulos na axila e braço. Além disso, existem mulheres que não manifestam nenhum sinal ou sintoma. Por isso, é muito importante conhecer seu corpo e fazer acompanhamentos médicos regulares para cuidar da saúde das suas mamas.
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Autocuidado:
O autocuidado em relação ao câncer de mama é um conjunto de práticas que podem ser adotadas pelas mulheres para preservar a saúde da mama. Essas práticas têm impacto tanto na redução do risco para o surgimento de um câncer de mama quanto para a detecção precoce no caso da doença aparecer.
Detecção Precoce:
O autoexame é uma das práticas mais conhecidas de autocuidado. Ele é importante para que você conheça bem o seu corpo e possa perceber com facilidade qualquer alteração suspeita nas mamas. Se você notar algo diferente, procure um médico imediatamente, pois só ele poderá determinar se os sintomas correspondem ou não à doença.  Se for um caso positivo, quanto mais cedo o câncer for diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura.
Esteja atenta aos seguintes sintomas:
  • Aparecimento de nódulo (caroço) no seio ou na axila. Os nódulos podem apresentar dor ou não, ser duros e irregulares ou macios e redondos.
  • Dor ou inversão do mamilo (volta-se para dentro da mama).
  • Presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou não.
  • Inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar quente e vermelha.
  • Irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de laranja.
  • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele da mama.
  • Nos casos mais adiantados, pode aparecer uma ulceração na pele com odor desagradável.
Mas atenção: o autoexame não substitui o exame regular realizado pelo médico e nem a mamografia. Nesse sentido, a mamografia é mais eficaz por detectar nódulos ainda muito pequenos, não perceptíveis pelo toque. O câncer da mama inicial geralmente é assintomático, ou seja, você não percebe nenhum sintoma ou sinal e ele só pode ser detectado através de exames (mamografia, ultrassom ou ressonância magnética). 
Manter os exames em dia é outra forma importante de autocuidado. A realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos é muito importante para que a doença seja diagnosticada precocemente. Mulheres com histórico de câncer na família devem iniciar a realização do exame 10 anos antes da idade que a parente tinha ao detectar o tumor. Antes dessa idade, as mulheres devem solicitar ao ginecologista ou ao mastologista a realização do exame clínico das mamas, que é um exame de toque, e fazer exames complementares caso o médico os solicite. Um exemplo é a ultrassom, normalmente aplicado em mulheres mais jovens por terem as mamas mais densas. 
Redução de Risco:
Para reduzir o risco de desenvolver um câncer de mama, é importante manter hábitos saudáveis: fazer exercícios regularmente, ter uma dieta equilibrada, evitar bebidas alcoólicas e cigarro e fugir dos quilos a mais, em especial depois da menopausa. A maternidade protege contra esse tumor se a mulher tiver filhos antes dos 35 anos de idade e amamentá-los.
A obesidade pode estimular as células da mama e gerar um tumor. A gordura periférica do corpo pode ser transformada em hormônio feminino, e a estimulação pelo hormônio produzido pelo próprio corpo pode aumentar as chances de estimular esse crescimento celular irregular.
A prática de exercícios físicos diminui o risco principalmente quando a mulher perde peso, ou se mantém no seu peso ideal. Mas mesmo atividades físicas de lazer, de leve intensidade, apresentam resultado rápido. Mulheres que praticam pelo menos 30 minutos por dia de caminhada têm 10% menos de chance de desenvolver câncer de mama, revelou um estudo publicado no jornal da Associação Americana de Pesquisa do Câncer. Os cientistas monitoraram mulheres que já haviam passado pela menopausa.
Lembre-se: eliminar os fatores que aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama é uma forma muito importante de praticar o autocuidado. No entanto, mesmo mantendo hábitos saudáveis, as mulheres ainda estão sujeitas a desenvolverem a doença. O câncer de mama é resultado de uma mutação genética, que pode ser herdada (menos comum) ou espontânea (o que ocorre na maioria dos casos). Uma mutação espontânea pode ocorrer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença, no entanto não se sabe com precisão se essas mutações ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo. É por isso que, em se tratando de câncer de mama, é preferível falar em diagnóstico precoce que em prevenção. A realização regular de exames deve estar entre as boas práticas para preservar a vida de milhares de mulheres.