terça-feira, 19 de abril de 2016

Posologia, dosagem e instruções de uso de Enoxoparina.

MODO DE USAR
A via de administração da Enoxoparina varia dependendo da indicação do produto. Abaixo estão descritas as técnicas de injeção subcutânea e bolus intravenoso. 
Técnica de injeção subcutânea de seringas pré-enchidas com sistema de segurança:
Em caso de autoinjeção, um profissional da saúde irá informar como administrar suas injeções. É essencial que você siga exatamente estas instruções. Caso você tenha dúvidas, solicite ao profissional da saúde mais explicações.
A injeção subcutânea aplicada corretamente (no tecido subcutâneo, abaixo da pele) é essencial para reduzir a dor e ferimento no local da injeção.
Para evitar ferimentos acidentais com a agulha após a injeção, as seringas pré-enchidas são providas de um dispositivo de segurança automático.
• Preparo do local para injeção:
O local recomendado para injeção é na gordura da parte inferior do abdômen, pelo menos 5 centímetros de distância do umbigo para fora e em ambos os lados.
Antes da injeção, lavar as mãos. Limpar (não esfregar) com álcool o local selecionado para injeção. Você deve selecionar um local diferente do abdômen inferior a cada aplicação.
• Preparo da seringa antes da injeção:
Verifique se a seringa não está danificada e se o medicamento dentro está como uma solução límpida, sem partículas. Se a seringa estiver danificada ou o medicamento não for límpido, utilizar outra seringa.
- Para as doses de 20 mg e 40 mg:
Retire a capa protetora da agulha.
Uma gota pode aparecer na ponta da agulha. Caso isto ocorra, remova-a antes de injetar o medicamento através de batidas suaves no corpo da seringa com a agulha apontada para baixo. Não expelir qualquer bolha de ar da seringa antes de administrar a injeção.
- Para as doses de 60 mg, 80 mg e 100 mg:
Retire a capa protetora da agulha.
Ajuste a dose a ser injetada (se necessário): 
A quantidade do medicamento a ser injetada deve ser ajustada dependendo do peso corpóreo do paciente; consequentemente qualquer excesso do medicamento deve ser expelido antes da injeção. Segure a seringa apontando para baixo (para manter a bolha de ar na seringa) e expelindo o excesso do medicamento em um recipiente adequado.
Nota: caso o excesso de medicamento não seja expelido antes da aplicação, o dispositivo de segurança não será ativado ao final da injeção.
Quando não houver a necessidade de ajuste da dose, a seringa pré-enchida está pronta para o uso. Não expelir qualquer bolha de ar da seringa antes de administrar a injeção.
Uma gota pode aparecer na ponta da agulha. Se isso ocorrer, remova a gota antes da administração através de batidas no corpo da seringa com a agulha apontada para baixo.
Administração da injeção:
1. A seringa pré-enchida (20mg/0,2mL e 40mg/0,4mL) já está pronta para uso. Para evitar a perda da medicação, não pressione o êmbolo para expelir qualquer bolha de ar antes de administrar a injeção.
2. A injeção deve ser administrada por injeção subcutânea profunda, no tecido subcutâneo da parede abdominal, com o paciente deitado ou sentado em posição confortável, alternando entre os lados esquerdo e direito a cada aplicação.
3. A agulha deve ser introduzida perpendicularmente na espessura de uma prega cutânea feita entre os dedos polegar e indicador. A prega deve ser mantida durante todo o período da injeção (figura 2). Não esfregue o local da injeção após a administração
4. O dispositivo de segurança é automaticamente ativado, quando o êmbolo é pressionado até o final, deste modo protegendo completamente a agulha usada e sem causar desconforto ao paciente. A ativação do dispositivo de segurança só é possível se o êmbolo for completamente abaixado.
Nota: o dispositivo de segurança somente poderá ser ativado com a seringa completamente vazia. 
Técnica de injeção intravenosa (bolus) – Apenas para a indicação de tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST:
A enoxoparina deve ser administrado através de uma linha intravenosa e não deve ser misturado ou coadministrado com outros medicamentos. Para evitar a possibilidade de mistura da enoxoparina com outros medicamentos, o acesso intravenoso escolhido deve ser lavado com quantidade suficiente de solução salina ou solução dextrose antes e imediatamente após a administração do bolus intravenoso da enoxoparina para limpar o dispositivo de acesso do medicamento. A enoxoparina pode ser utilizado com segurança com solução salina normal 0,9% ou dextrose a 5% em água.
Bolus intravenoso inicial de 30 mg: utiliza-se uma seringa pré-enchida de enoxoparina graduada e despreza-se o excesso do volume, obtendo apenas 30 mg (0,3 mL) na seringa. Injeta-se, então, a dose de 30 mg diretamente na linha intravenosa.
Bolus adicional para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea quando a última dose subcutânea de Enoxoparina foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado: para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea, um bolus intravenoso adicional de 0,3 mg/kg deve ser administrado se a última dose subcutânea de enoxoparina foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado (vide item “6. Como devo usar este medicamento? -Posologia -Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST”).
Para assegurar a precisão do pequeno volume a ser injetado, recomenda-se a diluição do medicamento para uma solução de 3 mg/mL.
Para obter uma solução a 3 mg/mL utilizando uma seringa pré-enchida de 60 mg de enoxoparina, recomenda-se usar uma bolsa de infusão de 50 mL (contendo, por exemplo, solução salina normal 0,9% ou dextrose a 5% em água). Com o auxílio de uma seringa, retira-se 30 mL da solução contida na bolsa e desprezase este volume. Aos 20 mL restantes na bolsa de infusão, injeta-se o conteúdo total de uma seringa pré-enchida graduada de 60 mg. Mistura-se gentilmente a solução final.
Retira-se com uma seringa o volume requerido da solução para administração na linha intravenosa. Recomenda-se que esta solução seja preparada imediatamente antes de sua utilização.
Após finalizada a diluição, o volume a ser injetado na linha intravenosa deve ser calculado utilizando-se a seguinte fórmula: [volume da solução diluída (mL) = peso do paciente (kg) x 0,1] ou utilizando a tabela abaixo.
Volume de solução a 3 mg/mL a ser injetado na linha intravenosa 
Peso do paciente (kg): 45
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 13,5
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 4,5
Peso do paciente (kg): 50
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 15
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 5
Peso do paciente (kg): 55
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 16,5
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 5,5
Peso do paciente (kg): 60 
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 18  
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 6
Peso do paciente (kg): 65
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 19,5 
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 6,5
Peso do paciente (kg): 70 
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 21  
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 7
Peso do paciente (kg): 75
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 22,5 
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 7,5
Peso do paciente (kg): 80
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 24
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 8
Peso do paciente (kg): 85
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 25,5
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 8,5
Peso do paciente (kg): 90
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 27 
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 9
Peso do paciente (kg): 95 
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 28,5 
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 9,5
Peso do paciente (kg): 100 
Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg): 30 
Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL: 10
POSOLOGIA
A posologia de Enoxoparina é determinada pela predisposição individual de ocorrer o tromboembolismo venoso em situações desencadeantes como cirurgia, imobilização prolongada e trauma, entre outras. Dessa maneira, são considerados com risco moderado os indivíduos que apresentem os seguintes fatores predisponentes: idade superior a 40 anos, obesidade, varizes dos membros inferiores, neoplasia, doença pulmonar ou cardíaca crônica, estrogenioterapia, puerpério, infecções sistêmicas, entre outros. São considerados com alto risco os indivíduos com histórico de tromboembolismo venoso prévio, neoplasia abdominal ou pélvica, cirurgia ortopédica de grande porte dos membros inferiores, entre outros.
1. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes cirúrgicos
Em pacientes que apresentam risco moderado de tromboembolismo (por exemplo: cirurgia abdominal), a dose recomendada de Enoxoparina é de 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia por via subcutânea. Na cirurgia geral, a primeira injeção deve ser administrada 2 horas antes da intervenção cirúrgica.
Em pacientes com alto risco de tromboembolismo (por exemplo: cirurgia ortopédica), a dose recomendada de enoxoparina administrada por via subcutânea é de 40 mg uma vez ao dia, iniciada 12 horas antes da cirurgia, ou de 30 mg, duas vezes ao dia, iniciada 12 a 24 horas após a cirurgia.
O tratamento com enoxoparina é geralmente prescrito por um período médio de 7 a 10 dias. Um tratamento mais prolongado pode ser apropriado em alguns pacientes e deve ser continuado enquanto houver risco de tromboembolismo venoso e até que o paciente seja ambulatorial.
A administração única diária de 40 mg de Enoxoparina por mais 3 semanas, seguindo a profilaxia inicial (em geral, após a alta hospitalar), comprovou ser benéfica em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica.
Para recomendações especiais sobre o intervalo entre as dosagens para anestesia espinhal/peridural e procedimentos de revascularização coronária percutânea vide item ”4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
2. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes clínicos
A dose recomendada para pacientes clínicos é de 40 mg de Enoxoparina, uma vez ao dia, administrada por via subcutânea. A duração do tratamento deve ser de no mínimo, 6 dias, devendo ser continuado até que o paciente recupere a capacidade plena de se locomover, por um período máximo de 14 dias. 
3. Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar
A posologia de Enoxoparina recomendada para o tratamento da trombose venosa profunda é de 1,5 mg/kg, uma vez ao dia ou 1 mg/kg, duas vezes ao dia, administrado por via subcutânea. Em pacientes com distúrbios tromboembólicos complicados, recomenda-se a administração da dose de 1 mg/kg, duas vezes ao dia.
O tratamento com Enoxoparina é geralmente prescrito por um período médio de 10 dias. A terapia anticoagulante oral deve ser iniciada quando apropriada e o tratamento com Enoxoparina deve ser mantido até que o efeito terapêutico do anticoagulante tenha sido atingido.
4. Prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise
A dose recomendada é de 1 mg/kg de Enoxoparina.
Em pacientes com alto risco hemorrágico, a dose deve ser reduzida para 0,5 mg/kg quando o acesso vascular for duplo ou 0,75 mg/kg quando o acesso vascular for simples.
Durante a hemodiálise, Enoxoparina deve ser introduzido na linha arterial do circuito, no início da sessão de hemodiálise. O efeito desta dose geralmente é suficiente para uma sessão com duração de 4 horas, entretanto, caso haja aparecimento de anéis de fibrina, por exemplo, após uma sessão mais longa que o normal, pode ser administrada dose complementar de 0,5 a 1,0 mg/kg de Enoxoparina.
5. Tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST A dose de Enoxoparina recomendada é de 1 mg/kg a cada 12 horas, por via subcutânea, administrada concomitantemente com ácido acetilsalicílico oral (100 a 325 mg, uma vez ao dia).
Nestes pacientes, o tratamento com Enoxoparina deve ser prescrito por no mínimo 2 dias e mantido até estabilização clínica. A duração normal do tratamento é de 2 a 8 dias.
6. Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST
A dose recomendada de Enoxoparina é de um bolus intravenoso único de 30 mg acompanhado de uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 100 mg cada dose e as demais doses 1 mg/kg por via subcutânea). Para pacientes com 75 anos de idade ou mais, verifique instruções específicas descritas abaixo em “Populações Especiais – Idosos”.
Quando administrado em conjunto com um trombolítico (específico para fibrina ou não), Enoxoparina deve ser administrado entre 15 minutos antes e 30 minutos depois do início da terapia fibrinolítica. Todos os pacientes devem receber ácido acetilsalicílico tão logo seja diagnosticado o infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST. Esta medicação deve ser mantida com dosagem de 75 a 325 mg uma vez ao dia, a menos que haja contraindicação para o seu uso.
A duração recomendada do tratamento com Enoxoparina é de 8 dias ou até que o paciente receba alta do hospital, considerando-se o que ocorrer primeiro.
Para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea: se a última dose subcutânea de Enoxoparina foi administrada há menos de 8 horas antes de o balão ser inflado, não é necessária dose adicional deste medicamento. Entretanto, caso a última dose subcutânea tenha sido administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado, uma dose adicional de 0,3 mg/kg de Enoxoparina deve ser administrada através de bolus intravenoso.
Risco de uso por via de administração não recomendada
Não há estudos dos efeitos de Enoxoparina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou subcutânea (dependendo da indicação terapêutica), conforme recomendado pelo médico.
Populações Especiais
Idosos
Para o tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos (com idade igual ou maior a 75 anos), não deve ser administrado o bolus intravenoso inicial. A dose inicial é de 0,75 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 75 mg cada dose e as demais 0,75 mg/kg por via subcutânea).
Para as demais indicações do produto, não é necessário realizar ajuste posológico em idosos, a menos que a função renal (dos rins) esteja prejudicada (vide itens ”4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e 6. Como devo usar este medicamento? -Posologia -Insuficiência renal”).
Insuficiência renal (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
• Insuficiência renal severa: é necessário realizar ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina < 30 mL/min), de acordo com as tabelas a seguir, uma vez que a exposição ao CLEXANE é significativamente aumentada nesta população de pacientes.
Para uso terapêutico, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:
Dose padrão:
1 mg/kg por via subcutânea, duas vezes ao dia 
1,5 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes com idade inferior a 75 anos:
30 mg em bolus intravenoso único acompanhado de uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido de 1 mg/kg por via subcutânea duas vezes ao dia (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 100 mg cada)
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos com idade maior ou igual a 75 anos: 
 0,75 mg/kg por via subcutânea duas vezes ao dia SEM bolus intravenoso inicial (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 75 mg cada) 
Insuficiência renal severa:
1 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia
1 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes com idade inferior a 75 anos:
30 mg em bolus intravenoso único acompanhado de uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido de 1 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia (a primeira dose subcutânea deve ser de no máximo 100 mg) 
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos com idade maior ou igual a 75 anos: 
1 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia SEM bolus intravenoso inicial (a primeira dose subcutânea deve ser de no máximo 100 mg) 
Para uso profilático, os seguintes ajustes posológicos são recomendados: 
Dose padrão:
40 mg por via subcutânea, uma vez ao dia
20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia
Insuficiência renal severa:
20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia
20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia
Estes ajustes posológicos não se aplicam à indicação em hemodiálise. 
Insuficiência renal leve e moderada: embora não seja recomendado realizar ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina 30-50 mL/min) e leve (clearance de creatinina 50-80 mL/min), é aconselhável que se faça um monitoramento clínico cuidadoso. 
Insuficiência hepática (do fígado): em decorrência da ausência de estudos clínicos, recomenda-se cautela em pacientes com insuficiência do fígado. 
Anestesia espinhal/peridural: para pacientes que recebendo anestesia espinhal/peridural vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? -Anestesia espinhal/peridural”. 
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Vacinação contra a gripe para idosos, crianças e gestantes


Começou nesta segunda-feira (11) a campanha de vacinação contra o H1N1 para imunizar gestantes, idosos e crianças de 6 meses a 5 anos na região metropolitana de São Paulo.
A vacinação foi antecipada no estado por causa do aumento dos casos de H1N1. Já foram registradas 70 mortes por H1N1 no estado e 537 casos da doença.
Na última segunda (4), a vacinação teve início para profissionais da saúde. A expectativa da Secretaria Estadual da Saúde é vacinar 3,5 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários na Grande São Paulo.
No dia 18, as mulheres que acabaram de ter bebês, pessoas com doenças crônicas e outros grupos começam a receber a vacina.
Na UBS Campo Limpo, na Zona Sul da capital paulista, já havia uma fila grande de pessoas esperando para tomar a vacina mesmo antes da abertura do posto, prevista para as 7h. Em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, também foram registradas filas.
Segundo o secretário da Saúde, Alexandre Padilha, 450 unidades da rede pública municipal estão abertas nesta segunda desde às 7h para atender o público prioritário. A campanha antecipada fará a aplicação de 3 milhões de doses da vacina em postos de saúde.
"Não existe contraindicação [para a vacina], ela não é de vírus vivo, as pessoas não precisam ter a preocupação de que a vacina possa desenvolver gripe, não tem como, porque a vacina não tem um vírus vivo, são partículas do vivo que fazem a proteção à pessoa. A gente só orienta que se a pessoa estiver com febre, não tomar a vacina no dia em que estiver com febre, espera a febre passar e vem tomar em outro dia", diz Padilha.
Diferentes vacinas
As vacinas da rede pública são trivalentes e protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B.

Na rede privada, estão disponíveis também as vacinas quadrivalentes, com cepas para um outro tipo de gripe b, que circula nos Estados Unidos.
No restante do país, a campanha contra e influenza começa no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio.
O esôfago é um tubo muscular oco, localizado entre a traqueia e a coluna vertebral e que conecta a garganta ao estômago.

A parede do esôfago é formada por várias camadas:

Esôfago
  • Mucosa – Camada que reveste o interior do esôfago e se divide em:
     a) Epitélio - Camada mais interna do esôfago, formada por células planas denominadas células escamosas. A maioria dos cânceres de esôfago se origina nesta camada.
     b) Lâmina Própria – É uma fina camada de tecido conjuntivo sob o epitélio.
     c) Muscularis Mucosa – É uma camada muito fina de músculo sob a lâmina própria.

  • Submucosa – É a camada do tecido conjuntivo logo abaixo da mucosa, que contém os vasos sanguíneos e os nervos. Em algumas partes do esôfago, esta camada também contém glândulas que secretam muco.

  • Muscularis própria - Esta camada de músculo se contrai de forma coordenada e rítmica para empurrar o alimento ao longo do esôfago da garganta para o estômago.

  • Adventícia – É a camada mais externa do esôfago, formada por um tecido conjuntivo.

A parte superior do esôfago tem uma área especial do músculo em seu início que se afrouxa abrindo o esôfago quando sente a presença de alimentos ou líquidos. Este músculo é denominado esfíncter esofágico superior.

A parte inferior do esôfago que se liga ao estômago é denominada junção gastroesofágica. Uma área especial do músculo perto dessa junção, denominada esfíncter inferior do esôfago, controla o movimento do alimento do esôfago para o estômago e faz com que o ácido estomacal e as enzimas digestivas não cheguem ao esôfago.