O câncer é uma doença rara na infância. No entanto, entre os casos nessa faixa etária, linfoma e leucemia são dois dos tipos mais incidentes e podem apresentar características diferentes em relação às mesmas doenças que se manifestam em adultos.
O câncer é uma doença rara na faixa etária pediátrica. No Brasil, por exemplo, a estimativa é de um novo caso a cada 300 jovens de até 18 anos. No entanto, certos tipos de câncer, como aleucemia e os linfomas, podem se desenvolver em qualquer idade e, por isso, Dr. Jayr Schmidt Filho, médico titular da Oncologia Clínica do A.C.Camargo, lista as principais semelhanças e diferenças entre essas doenças hematológicas nas crianças e nos adultos.
Leucemia
A leucemia se divide em subtipos de acordo com:
- Origem da célula: a leucemia surge em células mieloides (leucócitos, hemácias e plaquetas), ou em células linfoides (produtora de linfócitos, importantes no sistema imunológico);
- Intensidade de proliferação: a leucemia progride de forma rápida (aguda) ou de forma lenta (crônica).
Mais de 30% dos casos de câncer na pediatria são de leucemia. A Leucemia Linfoide Aguda é a principal doença entre todas as neoplasias na infância, já que sua principal característica é a proliferação de células jovens e imaturas, que ocupam a medula óssea acima de sua capacidade. "A célula tumoral se expande rapidamente e retém todo o espaço da medula, prejudicando a produção de componentes sanguíneos sadios", explica Dr. Jayr. Já em adultos, a incidência da leucemia é de 1,6% e a mais comum é a Leucemia Linfoide Crônica. Essa diferenciação, contudo, não ocorre nas leucemias de origem mieloide.
Outro ponto divergente é em relação ao tratamento. A resposta à quimioterapia costuma ser melhor em crianças e adolescentes, que apresentam prognóstico favorável em cerca de 80% dos casos. Esse número diminui um pouco entre os adultos.
O único fator comum nos pacientes, independentemente da faixa etária, são os sinais e sintomas, como fraqueza, cansaço, anemia, sangramentos pelo nariz ou pelas fezes, além de hematomas.
Outro ponto divergente é em relação ao tratamento. A resposta à quimioterapia costuma ser melhor em crianças e adolescentes, que apresentam prognóstico favorável em cerca de 80% dos casos. Esse número diminui um pouco entre os adultos.
O único fator comum nos pacientes, independentemente da faixa etária, são os sinais e sintomas, como fraqueza, cansaço, anemia, sangramentos pelo nariz ou pelas fezes, além de hematomas.
Linfomas
Assim como a leucemia, o linfoma também é classificado em subgrupos: entre os Linfomas de Hodgkin e oLinfoma não Hodgkin.
O mais frequente, tanto em crianças quanto em adultos, costuma afetar principalmente os linfócitos do tipo B, células importantes do sistema imunológico. Também são comuns a qualquer faixa etária sintomas como emagrecimento inesperado, sudorese noturna (até em temperaturas baixas) e febre vespertina.
Por outro lado, entre as principais diferenças da doença, está a incidência. Enquanto o linfoma é o 3º tipo de câncer mais comum na infância (depois da leucemia e de tumores cerebrais), está entre os dez mais comuns nos adultos, ainda que, em números brutos, a quantidade seja significativamente maior.
Outra diferença surge nos subtipos do Linfoma não Hodgkin, que podem ser agressivos (com uma evolução rápida) ou indolentes (mais lentos e demoram a apresentar sintomas). Nas crianças e adolescentes há somente casos de Linfomas não Hodgkin agressivos; entre os mais idosos, os indolentes são mais frequentes.
Dr. Jayr Schmidt Filho - CRM 127063
Médico Titular da Oncologia Clínica
O mais frequente, tanto em crianças quanto em adultos, costuma afetar principalmente os linfócitos do tipo B, células importantes do sistema imunológico. Também são comuns a qualquer faixa etária sintomas como emagrecimento inesperado, sudorese noturna (até em temperaturas baixas) e febre vespertina.
Por outro lado, entre as principais diferenças da doença, está a incidência. Enquanto o linfoma é o 3º tipo de câncer mais comum na infância (depois da leucemia e de tumores cerebrais), está entre os dez mais comuns nos adultos, ainda que, em números brutos, a quantidade seja significativamente maior.
Outra diferença surge nos subtipos do Linfoma não Hodgkin, que podem ser agressivos (com uma evolução rápida) ou indolentes (mais lentos e demoram a apresentar sintomas). Nas crianças e adolescentes há somente casos de Linfomas não Hodgkin agressivos; entre os mais idosos, os indolentes são mais frequentes.
Dr. Jayr Schmidt Filho - CRM 127063
Médico Titular da Oncologia Clínica
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