terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

 





Anvisa aprova primeiro tratamento combinado para câncer de próstata metastático resistente à castração

Fonte: AstraZeneca


No dia 23 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação do medicamento olaparibe, único inibidor de PARP aprovado no Brasil para câncer de próstata[1] em combinação com um agente hormonal (NHA), abiraterona, para tratar câncer de próstata metastático resistente à castração em primeira linha, independentemente de mutação genética. O estudo PROpel é o primeiro a demonstrar mais de 2 anos de sobrevida livre de progressão radiográfica no cenário do câncer de próstata metastático resistente à castração: 24,8 meses[2]. Essa nova indicação representa um marco no tratamento da doença e uma nova possibilidade aos pacientes.

 

PROpel dá início a “era dos combos” no tratamento oncológico relacionado ao câncer de próstata avançado com resultados promissores e eficazes. Um ponto forte do estudo foi o fato de ele ter tido como comparador um novo agente hormonal em primeira linha, a abiraterona, considerado o tratamento padrão atual. A nova indicação aumentou em 8,2 meses a sobrevida livre de progressão radiográfica, comparado ao uso de abiraterona, na análise por intenção de tratar, proporcionando uma redução de 34% em relação ao risco de progressão ou morte². A combinação também apresentou um perfil de segurança gerenciável e previsível e toxicidade conhecida entre os medicamentos individuais², sendo a anemia o efeito adverso mais encontrado. O estudo evidenciou que o perfil de efeito adverso da combinação consiste com a toxicidade individual já conhecida de cada medicamento, não havendo um aumento com a terapia combinada².

 

Os contínuos avanços na oncologia trazem novas perspectivas aos pacientes que descobrem a doença em estágio avançado, o que corresponde a 20% dos casos[3]. “Esta segunda indicação de olaparibe no cenário do câncer de próstata representa uma importante inovação da jornada destes pacientes. É também, um marco na atuação oncológica da AstraZeneca e de olaparibe, um produto que seguidamente nos traz resultados positivos nos mais diversos cenários. A aprovação de hoje traz a primeira combinação de um iPARP com agente hormonal em primeira linha no câncer de próstata metastático resistente à castração, proporcionando maior tempo sem progressão da doença”, comenta Dra. Marina Belhaus, diretora médica da AstraZeneca Brasil.

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