quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Bicalutamida “medicamento genérico – Lei 9.787/99” 1) Nome do medicamento: bicalutamida 2) Nome do principio ativo/DCB: bicalutamida / 1247 3) Indicações: Câncer de próstata avançado (metastático) - Tratamento de câncer de próstata avançado em combinação com o tratamento empregando análogos do LHRH ou castração cirúrgica. - Tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável. Câncer de próstata não-metastático - Tratamento de câncer de próstata não metastático em pacientes nos quais o tratamento hormonal imediato é indicado. 4) Contra-Indicações: Bicalutamida está contra-indicada para mulheres e crianças. Bicalutamida não deve ser administrada a qualquer paciente que tenha demonstrado reações de hipersensibilidade ao seu uso. 5) Cuidados, Advertências e Reações adversas: Advertência Bicalutamida é extensamente metabolizada pelo fígado. Os dados sugerem que a sua eliminação pode ser mais lenta em indivíduos com comprometimento hepático grave e isso pode levar a um acúmulo aumentado de bicalutamida. Portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento hepático moderado ou grave. Controles periódicos de função hepática devem ser considerados face à possibilidade de alterações. Raramente, algumas alterações hepáticas graves foram observadas com bicalutamida. Se as alterações forem graves, a terapia deve ser descontinuada. Não é necessário ajuste de dose de bicalutamida para pacientes com comprometimento hepático leve. Não é necessário ajuste de dose de bicalutamida para pacientes com comprometimento renal. Interações medicamentosas Não há evidência de interações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas entre bicalutamida na dose de 50 mg ao dia e análogos do LHRH. Estudos in vitro demonstraram que o enantiômero-R é um inibidor da CYP3A4, com menor efeito inibitório sobre a atividade de CYP 2C9, 2C19 e 2D6. Embora os estudos clínicos usando antipirina como marcador da atividade do citocromo P450 (CYP) não tenham apresentado evidência de potencial interação medicamentosa com bicalutamida, a exposição média ao midazolam (AUC) aumentou em até 80% após a co-administração de bicalutamida por 28 dias. Esta elevação é comparável à observada em outros estudos após a administração de suco de “grapefruit”. É pouco provável que um aumento desta magnitude tenha significância clínica para a maioria dos fármacos metabolizados predominantemente pela CYP3A4, mas para fármacos com índice terapêutico restrito (ex: terfenadina, astemizol, cisaprida e ciclosporina) tal aumento pode ser relevante. Assim, recomenda-se cautela na administração concomitante de bicalutamida com tais compostos. Estudos in vitro demonstraram que bicalutamida pode deslocar o anticoagulante cumarínico varfarina do seu sítio de ligação protéica. Recomenda-se, portanto, que ao se iniciar o tratamento com bicalutamida em pacientes que estejam recebendo anticoagulantes cumarínicos, o tempo de protrombina seja monitorizado cuidadosamente. Reações adversas Uso em combinação com castração para câncer de próstata avançado (metastático) A ação farmacológica de bicalutamida pode originar certos efeitos esperados, tais como: ondas de calor, prurido, hipersensibilidade mamária e ginecomastia que podem ser reduzidas por castração concomitante. Bicalutamida pode também estar associado à ocorrência de diarréia, náusea, vômito, astenia e pele seca. Alterações hepáticas (níveis elevados de transaminases, icterícia), raramente graves, foram observadas com bicalutamida na dosagem de 50 mg ao dia. As alterações foram freqüentemente transitórias, desaparecendo ou melhorando com a continuidade do tratamento ou após o término da terapia. Além disso, as reações adversas descritas a seguir foram relatadas nos estudos clínicos (como possíveis reações adversas à droga, na opinião dos médicos investigadores, com freqüência maior ou igual a 1%) durante o tratamento com 50 mg ao dia de bicalutamida, associado ao análogo do LHRH. Nenhuma relação causal entre essas reações e o tratamento foi estabelecida, e algumas das experiências relatadas são aquelas que comumente ocorrem em pacientes idosos. Cardiovascular: insuficiência cardíaca. Aparelho gastrintestinal: anorexia, boca seca, dispepsia, constipação e flatulência. Sistema nervoso central: tontura, insônia, sonolência e diminuição da libido. Aparelho respiratório: dispnéia. Aparelho urogenital: impotência e noctúria. Hematológico: anemia. Pele e anexos: alopécia, erupções cutâneas, sudorese e hirsutismo. Metabolismo e Nutrição: diabetes mellitus, hiperglicemia, edema periférico, ganho de peso e perda de peso. Gerais: dor abdominal, dor no peito, cefaléia, dor, dor pélvica e calafrios. Uso em monoterapia para câncer de próstata não metastático Muito comum (> 10%): ginecomastia e hipersensibilidade mamária. A maioria dos pacientes recebendo bicalutamida na dosagem de 150 mg ao dia como monoterapia apresentam ginecomastia e/ou dor nas mamas. Nos estudos, esses sintomas foram considerados graves em até 5% dos pacientes. Ginecomastia pode não ser resolvida espontaneamente após a interrupção da terapia, particularmente após tratamento prolongado. Comum (> 1%): ondas de calor, prurido, astenia, alopécia, crescimento de cabelo, pele seca, diminuição da libido, impotência e ganho de peso. Outros efeitos adversos observados inclui: Comum (> 1%): náusea. Incomum (> 0,1% e < 1%): dor abdominal, depressão, dispepsia e hematúria. Alterações hepáticas (níveis elevados de transaminases, icterícia), raramente graves, foram observadas com bicalutamida na dosagem de 150 mg ao dia. As alterações foram frequentemente transitórias, desaparecendo ou melhorando ainda durante o tratamento ou após o seu término (ver item Advertências e Precauções). 6) Posologia: • Câncer de próstata avançado (metastático) - Tratamento de câncer avançado da próstata em combinação com o tratamento com análogos do LHRH ou castração cirúrgica: 1 comprimido de 50 mg uma vez ao dia (adultos, inclusive idosos). O tratamento deve ser iniciado ao mesmo tempo que o tratamento com o análogo do LHRH ou a castração cirúrgica. - Tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável: 3 comprimidos de 50 mg uma vez ao dia (adultos, inclusive idosos). • Câncer de próstata não-metastático: 3 comprimidos de 50 mg uma vez ao dia (adultos, inclusive idosos). 7) Via de Administração: uso oral 8) Apresentação e Concentração: Comprimidos revestidos de 50mg – com embalagem de 28 comprimidos 9) Dizeres Legais: Registro no MS No : 1.5537.0017 Farmacêutico Responsável: Mariano Valio Dominguez Gonzalez, CRF-SP 39.286 SAC: 0800-723-9777

Nenhum comentário:

Postar um comentário